A Polícia Civil concluiu que o tiro que matou a
fisioterapeuta Caillane Marinho, de 27 anos, não foi acidental, como alegou o
namorado dela, o engenheiro agrônomo Diego Henrique Lima, 30, que confessou ter
disparado contra a vítima em Vianópolis, no sul de Goiás. O suspeito foi
indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar. O homem segue preso.
Ao se entregar à polícia, no último dia 14, Diego disse que
o disparo que matou a namorada foi acidental e aconteceu durante uma briga. O
homem alegou que pegou uma arma para se matar, mas que Caillane tentou tirar o
armamento dele e acabou baleada.
A Polícia Civil concluiu que o tiro que matou a fisioterapeuta Caillane Marinho, não foi acidental, como alegou o namorado dela, o engenheiro agrônomo Diego Henrique Lima. Ele foi preso e foi indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar
Porém, a polícia afirma que essa versão é falsa. “O laudo
pericial diz que foi homicídio doloso. O tiro acertou entre a nuca e a orelha.
Como uma pessoa tentar tirar a arma da outra de costas? Não tem como o disparo
ter sido acidental”, acredita o delegado Marcos Vinícius Costa,responsável pelo
inquérito.
O delegado disse ainda que existem outras provas que levam a
crer que o caso não foi um acidente. “A casa tem circuito de câmera dentro e
fora. As imagens poderiam ajudar nas investigações. Mas o aparelho que registra
as imagens não estava lá. O suspeito alega que o equipamento estava com
defeito, mas o técnico que fez a instalação disse que não havia nenhum
problema”, completou Costa.
Crime – A fisioterapeuta
foi encontrada morta na manhã do dia 9. Segundo as investigações, ela estava no
quarto da residência, onde morava com o namorado há cerca de dois meses, com
uma marca de tiro na cabeça. O engenheiro agrônomo passou a ser procurado pela
polícia, mas só se apresentou no último dia 14. Como tinha um mandado de prisão
em aberto, ele foi preso.
"Ele disse que no dia do crime [8 de outubro], eles
tiveram uma briga. Ele então pegou uma arma, falou que ia se matar e a apontou
para sua cabeça. Nesse momento, de acordo com ele, a Caillane avançou para
evitar e acabou sendo baleada acidentalmente", disse o delegado.
O engenheiro afirmou ainda que, durante a confusão, outro
disparo foi realizado e atingiu sua cabeça de raspão. Em seguida, alegado que
estava "desesperado", pegou sua caminhonete e fugiu para uma propriedade
pertencente a ele, próximo da cidade – G1.
Portal Carlos Magno
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