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27/11/2016

BOA NOTÍCIA: Células-tronco do fluxo menstrual inibem câncer, diz estudo


As células-tronco contidas no fluxo menstrual apresentam propriedades antitumorais que poderiam ser utilizadas para melhorar as terapias atuais contra o câncer, afirma um estudo científico divulgado em Santiago, no Chile.

 

Uma equipe de pesquisadores da Universidade dos Andes concluiu que os exossomas - pequenas vesículas secretadas por vários tipos de células que são encarregados da comunicação intercelular - inseridos no fluxo menstrual inibem a propagação dos tumores cancerígenos.


Mulheres em idade fértil e livres de anticoncepcionais foram as doadoras de células para a realização do estudo científico, divulgado em Santiago, no Chile, por uma equipe de pesquisadores da Universidade dos Andes

 

O exossomas do fluxo menstrual 'são capazes de inibir a formação de vasos sanguíneos', comentou Francisca Alcayaga, uma das cientistas que participaram da pesquisa realizada pelo projeto Cells for Cells da universidade chilena.

 

Desta forma, se corta a rota do tumor, 'que gera vasos sanguíneos para poder se nutrir e se oxigenar, com o objetivo de continuar crescendo', de acordo com o estudo.

 

As células-tronco do fluxo menstrual são recuperadas da parede do útero antes da menstruação, em um momento em que ainda apresentam 'propriedades antiangiogênicas, sendo capazes de inibir a vasculatura tumoral', afirmou Alcayaga.

 

Segundo os estudos preliminares, se constatou que o câncer de próstata é uma das patologias que reagem mais facilmente à presença dos exossomas.

 

Com a presença dos exossomas do fluxo menstrual, 'o crescimento do tumor é mais lento, por isso vamos continuar a pesquisa e ver a atividade complementar destes exossomas com as terapias convencionais que existem hoje', disse a cientista.

 

O próximo passo é combinar a quimioterapia com um tratamento que contenha esta descoberta, para comprovar sua efetividade, e conseguir um sistema em que os exossomas possam ser distribuídos em casos de metástase, já que nos testes eles foram injetados diretamente em cada tumor.

 

Mulheres em idade fértil e livres de anticoncepcionais foram as doadoras de células para a realização do estudo.

 

No Chile, entre 20% e 25% das mortes estão vinculadas a algum tipo de câncer, sendo este a segunda causa de morte, atrás das doenças cardiovasculares, segundo dados oficiais.

 

O estudo foi publicado na revista científica americana 'Oncotarget' ?' Bem Estar/G1.

 

Portal Carlos Magno



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