Após se manter em silêncio durante depoimento na Central de Polícia Civil de João Pessoa, o estudante Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva deverá ser intimado para reconstituir o atropelamento do qual foi vítima o Agente de Trânsito da Lei Seca Diogo Nascimento, de 34 anos. O profissional foi atropelado e morreu, depois que um automóvel 'furou' a blitz e o atropelou, na madrugada do último domingo.

A intimação do suspeito foi confirmada pelo delegado Reinaldo Nóbrega, responsável pela investigação do caso. Segundo ele, o crime é caracterizado como homicídio doloso, quando há a intenção de matar, considerando que o estudante acelerou o automóvel para fugir do teste do bafômetro, colocando o carro por cima do agente.

Após se manter em silêncio durante depoimento na Central de Polícia de João Pessoa, o estudante Rodolpho Carlos deverá ser intimado para reconstituir o atropelamento do qual foi vítima o Agente de Trânsito da Lei Seca Diogo Nascimento

'A realização da reprodução simulada pode justamente corroborar com os depoimentos já colhidos, sendo difícil então que outra versão para os fatos seja apresentada', afirmou o delegado Reinaldo Nóbrega, em entrevista à imprensa da capital.

Ele disse não haver qualquer dúvida de que era mesmo o estudante Rodolpho Carlos quem dirigia o veículo, um Porsche de cor branca, fato que também foi confirmado por outros agentes de trânsito que participavam da Operação Lei Seca e por testemunhas que aguardavam abordagem naquela madrugada, no bairro do Bessa, em João Pessoa.

O agente Diogo Nascimento foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital, mas teve morte decretada às 18h do domingo (22). O delegado disse que, no depoimento, o estudante, que estava acompanhado de seguranças e de seus advogados, se manteve calado diante de todas as perguntas que lhe foram feitas.

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