O estupro dentro da própria casa, praticado pelos próprios maridos, é um grande mal que atinge muitas mulheres paraibanas, sobretudo no interior do estado. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (06) por Roselita Victor da Costa, Coordenadora da 8ª Marcha Pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia.

A Marcha será realizada nesta quarta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, com saída prevista para as 8h em Lagoa Seca, distante 7 km de Campina Grande, no Brejo paraibano. A denúncia de Roselita ocorreu durante entrevista ao Jornal de Verdade, da Rádio Cidade AM, da qual ela participou para divulgar o evento.

O estupro dentro de casa, praticado pelos próprios maridos, é um grande mal que atinge muitas mulheres paraibanas, sobretudo no interior do estado, denuncia Roselita Victor da Costa, Coordenadora da 8ª Marcha Pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia

Segundo Roselita, que estava acompanhada de Gizeuda Bezerra Lopes, também da coordenação da Marcha; e de Lêda Gertrudes, Assessora do Movimento Sindical, o estupro das mulheres praticado pelos maridos ocorre quando os maridos querem que a mulher faça sexo com eles, mesmo num momento em que elas não querem.

'Existem casos de mulheres que tem seis filhos e que pelo menos quatro foram fruto de estupro praticado pelos maridos, pois foram gerados em um ato que elas se negaram a praticar e acabaram sendo forçadas', denunciou Roselita.

Ela também denunciou que existem maridos e companheiros que proíbem as mulheres de participar de movimentos sociais e reuniões com grupos de mulheres. 'Tem um caso de um homem que, ao ver que a mulher se preparava para ir a um de nossos encontros, derramou o leite que seria dado aos filhos e a mulher teve que ficar, para não ver os filhos com fome'.

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