Boa notícia para os solteiros: a ciência comprovou que o
velho ditado 'antes só do que mal acompanhado' é verdadeiro. Um estudo
publicado recentemente no periódico científico Family Psychology mostrou que,
para a saúde, é melhor estar sozinho do que em um relacionamento infeliz. Por
outro lado, relacionamentos de alta qualidade estão associados a uma melhor
saúde física e mental.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade
de Buffalo, em Nova York, analisaram, ao longo de dois anos, jovens adultos que
estavam em relacionamentos sérios. De acordo com os autores, a maioria das
pesquisas sobre relacionamento e saúde foca o casamento, mas outros tipos de
relacionamento podem impactar, para melhor ou para pior, a saúde, principalmente
em jovens adultos que tendem a se casar mais tarde.
Um estudo publicado recentemente no periódico científico Family Psychology, destacado no Brasil pela Revista Veja, mostrou que, para a saúde, é melhor estar sozinho do que em um relacionamento infeliz
Os participantes do estudo responderam a questões
relacionadas aos seguintes fatores sobre seus relacionamentos: satisfação,
hostilidade de cada parceiro, críticas, apoio, bondade, carinho, compromisso e
comportamento fora do relacionamento. De acordo com os autores, ao longo do
estudo, um terço dos participantes passou por grandes mudanças em suas
relações.
Os resultados mostraram que quanto mais as pessoas estiverem
em relacionamentos longos e de alta qualidade, ou quanto mais rápido saírem de
relações de baixa qualidade, melhor será sua saúde. Segundo Ashley Barr,
principal autora do estudo, padrões de instabilidade nos relacionamentos estão
relacionados a sintomas de depressão, problemas com álcool e a prejuízos para a
saúde em geral.
'Não é estar em um relacionamento o que importa; benéfico é
estar em uma relação de longo prazo e alta qualidade. Relacionamentos de baixa
qualidade são prejudiciais à saúde. Os resultados sugerem que, para a saúde, é
melhor ficar solteiro do que estar em um relacionamento ruim', afirma Ashley
Barr, principal autora do estudo.
Estudos anteriores já haviam associado insatisfação no
relacionamento com problemas de saúde. Uma pesquisa publicada no periódico
científico Psychosomatic Medicine mostrou que pessoas que têm poucas interações
positivas com o seu cônjuge ou parceiro corriam um risco 8,5% maior de ter um
ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC) do que aquelas que tinham
interações predominantemente positivas. Outro estudo, publicado no periódico
especializado Health Psychology, sugeriu que mulheres em casamentos felizes têm
quatro vezes mais chances de sobrevivência a longo prazo depois de uma cirurgia
de ponte de safena. Entretanto, os cientistas ainda não sabem explicar por que
esses relacionamentos têm impacto na saúde das pessoas - Veja.
Portal Carlos Magno
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