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04/04/2017

Aumenta a vazão da água do rio São Francisco na Paraíba e fato pode apressar chegada das águas da transposição em Boqueirão


Técnicos da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa) registraram na manhã desta terça-feira (4) um aumento significativo na vazão da água do rio São Francisco na divisa entre Paraíba e Pernambuco no Cariri paraibano. A medição foi feita no Portal das Águas, no município de Monteiro, onde foram registrados 7.450 litros por segundo. Na semana passada entravam na Paraíba cerca de 3 mil litros por segundo.

 

O monitoramento da vazão liberada pelo Ministério da Integração Nacional é feito diariamente pelo Governo do Estado. Técnicos da Aesa também acompanham o deslocamento da água no rio Paraíba. 'Acima de sete metros cúbicos por segundo nós já temos um volume muito bom, mas a nossa expectativa, baseado nas conversas que tivemos com os técnicos do Governo Federal, é de que a vazão aumente ainda mais', informou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva.


A medição foi feita no Portal das Águas, no município de Monteiro, onde foram registrados 7.450 litros por segundo. Na semana passada entravam na Paraíba cerca de 3 mil litros por segundo

 

O Governo do Estado também realiza fiscalizações periódicas ao longo do curso do rio Paraíba. Equipes formadas por técnicos da Aesa, Cagepa, Sudema e Polícia Ambiental inspecionam o percurso que será feito pelas das águas do Velho Chico até o açude Epitácio Pessoa, na cidade de Boqueirão. Moradores ribeirinhos são orientados sobre a necessidade de permitir o fluxo normal da água.  Oito plataformas eletrônicas, obtidas em parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA), serão instaladas no curso do rio Paraíba para acompanhar a vazão das águas do Velho Chico na Paraíba - Secom-PB.

 

NOTA DA REDAÇÃO: A questão da vazão foi levantada pelo ex-secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, Francisco Sarmento, uma das maiores autoridades do País no assunto. Ele chegou a dar uma declaração polêmica, afirmando que, com a vazão anterior, as águas demorariam meses para chegar ao Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão.

 

Sarmento afirmou à época, em entrevista ao Portal Carlos Magno, que era necessário monitorar a vazão para que, a partir de um eventual aumento, pudesse haver um recálculo do tempo previsto para a chegada das águas a Boqueirão. Com este aumento divulgado pela Aesa, é provável que o prazo inicial para a chegada das águas em Boqueirão (final do mês de abril), seja revisto.

 

Portal Carlos Magno



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