Técnicos da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado
(Aesa) registraram na manhã desta terça-feira (4) um aumento significativo na
vazão da água do rio São Francisco na divisa entre Paraíba e Pernambuco no
Cariri paraibano. A medição foi feita no Portal das Águas, no município de
Monteiro, onde foram registrados 7.450 litros por segundo. Na semana passada
entravam na Paraíba cerca de 3 mil litros por segundo.
O monitoramento da vazão liberada pelo Ministério da
Integração Nacional é feito diariamente pelo Governo do Estado. Técnicos da
Aesa também acompanham o deslocamento da água no rio Paraíba. 'Acima de sete
metros cúbicos por segundo nós já temos um volume muito bom, mas a nossa
expectativa, baseado nas conversas que tivemos com os técnicos do Governo
Federal, é de que a vazão aumente ainda mais', informou o presidente da Aesa,
João Fernandes da Silva.
A medição foi feita no Portal das Águas, no município de Monteiro, onde foram registrados 7.450 litros por segundo. Na semana passada entravam na Paraíba cerca de 3 mil litros por segundo
O Governo do Estado também realiza fiscalizações periódicas
ao longo do curso do rio Paraíba. Equipes formadas por técnicos da Aesa,
Cagepa, Sudema e Polícia Ambiental inspecionam o percurso que será feito pelas
das águas do Velho Chico até o açude Epitácio Pessoa, na cidade de Boqueirão.
Moradores ribeirinhos são orientados sobre a necessidade de permitir o fluxo
normal da água. Oito plataformas
eletrônicas, obtidas em parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA), serão
instaladas no curso do rio Paraíba para acompanhar a vazão das águas do Velho
Chico na Paraíba - Secom-PB.
NOTA DA REDAÇÃO: A
questão da vazão foi levantada pelo ex-secretário de Recursos Hídricos da
Paraíba, Francisco Sarmento, uma das maiores autoridades do País no assunto.
Ele chegou a dar uma declaração polêmica, afirmando que, com a vazão anterior,
as águas demorariam meses para chegar ao Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão.
Sarmento afirmou à época, em entrevista ao Portal Carlos
Magno, que era necessário monitorar a vazão para que, a partir de um eventual
aumento, pudesse haver um recálculo do tempo previsto para a chegada das águas
a Boqueirão. Com este aumento divulgado pela Aesa, é provável que o prazo
inicial para a chegada das águas em Boqueirão (final do mês de abril), seja
revisto.
Portal Carlos Magno
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