O secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luís
Tôrres, disse nesta sexta-feira (7) que o Governo do Estado não vai reduzir o
duodécimo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Ele explicou que a
instituição continuará recebendo R$ 24 milhões por mês, como parte do duodécimo.
Segundo o secretário, deste valor, R$ 2 milhões já estão
sendo destinados direto da fonte para uma conta específica como reserva
financeira para pagamento do 13º salário dos professores e funcionários, com a
primeira metade sendo paga já no mês de junho e a outra metade no final do ano.
O secretário de Estado da Comunicação Institucional da Paraíba, Luís Tôrres, lembrou que, 'em 2010, a UEPB fechou o ano tendo recebido R$ 180 milhões no ano. No ano passado, recebeu R$ 307 milhões
'É preciso registrar, em primeiro lugar, que não houve nem
haverá redução do duodécimo assegurado pelo governo do Estado para a UEPB. A
instituição continua tendo o direito a receber R$ 24 milhões por mês, como parte
do duodécimo. Acontece que, deste valor, R$ 2 milhões já estão sendo destinados
direto da fonte para uma conta específica como reserva financeira para
pagamento do décimo terceiro salário dos professores e funcionários da
instituição, em cumprimento, inclusive, ao que prevê a Lei da Autonomia',
explicou.
Segundo Luís Tôrres, 'lamentavelmente, ao longo dos últimos
anos, a atual diretoria da UEPB consumia no mês o valor total do duodécimo e
não assegurava a reserva do décimo, desrespeitando, assim, às próprias
obrigações da autonomia, prejudicando todos os funcionários, tirando-lhes a
segurança e o direito de receber o benefício'. Luís adiantou que, agindo desse
modo, a diretoria da instituição solicitou verba extra do Estado, nos últimos
anos, a fim de fazer face ao compromisso.
Ele ressaltou que, com base nisso, o governo tomou a decisão
de fazer a reserva já na fonte, garantindo a segurança prévia de que no mês de
junho seja paga a metade do décimo terceiro salário dos professores e
funcionários da UEPB e a outra metade no final de 2017.
'Independentemente das variações da economia, o décimo
terceiro da UEPB está assegurado. A isto se chama boa gestão. Mesmo diante dos
indiscutíveis números referentes ao repasse do duodécimo, que aumentou cerca de
70% ao longo desses seis anos. O mais é a velha e já ultrapassada tentativa de
se transferir, infelizmente, a ineficiência do controle financeiro por parte da
atual diretoria para o governo do Estado', observou o secretário.
Luís Tôrres comentou ainda que 'em 2010, a UEPB fechou o ano
tendo recebido R$ 180 milhões no ano. No ano passado, recebeu R$ 307 milhões. E
mesmo assim não dispunha dos recursos para o pagamento do décimo terceiro
salário. A isto se chama má gestão. Mas tem solução. A equipe econômica do
governo Ricardo Coutinho se coloca à disposição da atual diretoria da UEPB a
fim de auxiliá-la na condução administrativa e financeira da instituição' -
Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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