A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e
Falsificações (DDF) de João Pessoa, conseguiu desarticular, na tarde desta
quarta-feira (19), um grupo criminoso responsável pela comercialização de
atestados médicos falsos em redes sociais.
Os crimes estariam sendo praticados pelo funcionário da
Prefeitura de João Pessoa, Wolgran Andrade Lima, 25 anos, e o representante
comercial Everton Melquiades de Araújo, 26 anos, há pelo menos seis meses. Os
atestados eram vendidos por valores entre R$ 30 e R$ 50 - os preços variavam de
acordo com o número de dias e da doença solicitada pelo comprador.
Segundo a polícia, os crimes estariam sendo praticados pelo funcionário da Prefeitura de João Pessoa, Wolgran Andrade Lima, 25 anos, e o representante comercial Everton Melquiades de Araújo, 26 anos, há pelo menos seis meses
A atuação da quadrilha começou a ser investigada há
aproximadamente 20 dias. 'Durante os nossos levantamentos conseguimos
identificar cinco suspeitos na cidade de João Pessoa. No primeiro momento
concentramos a investigação no monitoramento de três pessoas e descobrimos que
na manhã de hoje seria realizada a entrega de um atestado médico falso', disse o
delegado de Defraudações e Falsificações, Lucas Sá.
'Então, fomos até o local e prendemos Wolgran próximo a uma
empresa de telemarketing que fica no bairro de Mangabeira. Com ele, além do
atestado, também encontramos duas carteiras de estudantes com dados e fotos do
pai e da noiva dele e que, de acordo com o próprio preso, foram confeccionadas
de forma fraudulenta', complementou o delegado.
No inquérito policial Wolgran aparece como a pessoa
responsável pela negociação dos atestados médicos. Ele também teria a função de
conseguir 'clientes' para a associação criminosa. Durante a prisão o
funcionário público municipal revelou o nome de um representante comercial e a
atuação dele no grupo. A informação foi checada e depois de confirmada Everton
foi preso.
De acordo com Wolgran, o amigo seria uma das pessoas que
confeccionava os atestados médicos e preenchia com os dados solicitados pelos
clientes. O outro suspeito já identificado pelos policiais da Delegacia de
Defraudações e Falsificações é o responsável pela subtração das folhas de
atestado em branco e pelo roubo dos carimbos dos médicos.
Agora as investigações da DDF seguem para localizar o
paradeiro dos outros integrantes da associação criminosa já identificados.
Wolgran Andrade de Lima e Everton Melquiades de Araújo vão responder pelos
crimes de falsificação de documento particular, associação criminosa e
falsidade ideológica.
Os dois vão ser apresentados nesta quinta-feira (20) ao Juiz
na audiência de custódia, até lá permanecem recolhidos na carceragem da Central
de Polícia, no Geisel - Secom-PB.
Portal Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a 'Maria Suvacão'
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber 'quais pessoas se importariam com sua ausência' e vem a público pedir desculpas