Uma professora da rede municipal de Duque de Caxias, na
Baixada Fluminense, impediu que um adolescente autista, de 13 anos, continuasse
a jogar o game suicida 'Baleia Azul'. Ela percebeu marcas de cortes nos dois
braços do aluno, assim que ele chegou à escola.
Imediatamente, a professora acionou a direção da unidade,
que conversou com o estudante. Ele, então, confessou que participava do jogo. A
Polícia Civil do Rio está investigando o caso.
A professora percebeu marcas de cortes nos dois braços do aluno, assim que ele chegou à escola. Imediatamente, ela acionou a direção da unidade, que conversou com o estudante. Ele, então, confessou que participava do jogo
- Ele confirmou que estava jogando e que realmente se cortou
em função disso. Ele chegou todo cortado na escola de manhã, nos dois braços. A
professora viu e acionou a coordenação da escola, que tomou as devidas
providências. Tentamos ainda falar com a delegacia na quinta-feira, mas não
conseguimos. Estamos tomando todas as providências cabíveis para preservar esse
aluno porque, além de ser menor, ele é autista e inspira cuidados especiais -
disse a secretária municipal de Educação, Marise Ribeiro.
Ainda segundo a secretária, a família do menino não
desconfiava que ele estava jogando o game. O jogo consiste em 50 regras
impostas por um curador. A última delas é atentar contra a própria vida.
A delegada titular da Delegacia de Repressão a Crimes de
Informática, Fernanda Fernandes, informou que enviou, nesta quinta-feira, uma
notificação às Secretarias de Educação e de Saúde de Duque de Caxias.
- Estamos mandando um ofício para lá. Tivemos conhecimento
deste caso, mas não foi registrado ainda nem na DRCI e nem na delegacia da
área. Vou notificar hoje as Secretarias de Educação e Saúde para que a gente
possa ter acesso às informações do adolescente e da família e possamos investigar
o caso - disse a delegada.
De acordo com a Secretaria de Educação de Duque de Caxias, o
caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar e o menino recebeu atendimento médico.
O adolescente também está recebendo apoio psicológico. Ainda segundo a pasta,
uma ação de conscientização de jovens e adolescentes já está sendo colocada em
prática.
'A Secretaria de Educação está monitorando o caso,
aguardando a confirmação dos fatos e orientando toda Rede Municipal em relação
a outras prováveis evidências', diz a nota - Extra.
Portal Carlos Magno
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