O jornalista Carlos Chagas morreu nesta quarta-feira (26),
aos 79 anos, em Brasília. Reconhecido jornalista, Chagas passou por grandes
veículos de comunicação do país, foi professor do Departamento de Comunicação
da Universidade de Brasília (UnB) por 25 anos e publicou livros sobre o período
da ditadura militar no Brasil. Era formado em direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
A morte do jornalista foi informada em uma rede social pela
filha Helena Chagas, também jornalista e ex-ministra da Secretaria de
Comunicação Social do governo Dilma Rousseff.
O jornalista Carlos Chagas morreu nesta quarta-feira (26), aos 79 anos, em Brasília. Sua morte foi informada em uma rede social pela filha Helena Chagas, também jornalista e ex-ministra da Secretaria de Comunicação Social do governo Dilma Rousseff
Nascido em Três Pontas (MG), filho de um comerciante e de
uma professora, Carlos Chagas começou a carreira de jornalista no final dos
anos 1950, quando ainda estudava direito no Rio de Janeiro. A primeira
contratação foi no jornal O Globo, em 1959.
Após concluir o curso universitário no final de 1960,
trabalhou durante um ano e meio como jornalista e também como advogado de
presos que cumpriam pena no presídio da ilha Grande (RJ). Em seguida, prestou
concurso para promotor público e foi aprovado. Diante da impossibilidade de
acumular as atividades de promotor e jornalista, optou pelo jornalismo.
Ao longo da carreira trabalhou no jornal O Estado de S.
Paulo, na TV Manchete e no SBT.
Como professor da UnB, a partir de 1978, lecionou as
disciplinas Ética e Legislação nos Meios de Comunicação e Problemas Sociais e
Econômicos Contemporâneos, na graduação do curso de Comunicação, e Tópicos
Especiais, no curso de pós-graduação.
Carlos Chagas foi assessor de imprensa da presidência da
República no de maio a agosto de 1969, no governo do general Costa e Silva e
lançou os livros 'A Ditadura Militar e os Golpes Dentro do Golpe' que narra a
trajetória do governo militar entre 1964 e 1969 e 'A Ditadura Militar e a Longa
Noite dos Generais', que abrange o período de 1970 a 1985 - Agência Brasil.
Portal Carlos Magno
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