A Secretaria de Estado da Saúde já divulgou o 5º Boletim
Epidemiológico relacionado às Arboviroses deste ano. Segundo o boletim, houve
uma redução nos números de dengue, zika e chikungunya no estado.
No período de 3 de janeiro a 6 de maio deste ano (18ª semana
epidemiológica), foram notificados 1.284 casos suspeitos de dengue na Paraíba,
o que representa uma redução de 96,44% em relação a 2016, quando foram
registrados 36.087 casos suspeitos da doença.
Em 2014 e 2015, no mesmo período, foram registrados, respectivamente,
3.159 e 12.533 casos.
Até a 18ª Semana Epidemiológica foram notificados cinco óbitos com suspeita de causa de arboviroses nos municípios de Bayeux (1), João Pessoa (1), Conceição (1), Caaporã (1) e Santa Rita (1)
Chikungunya -
Quanto às notificações de suspeita de chikungunya, de 3 de janeiro a 6 de maio
de 2017 foram registrados 389 casos suspeitos. Em 2016, no mesmo período, foram
notificados 11.695 casos suspeitos, o que mostra uma redução de 96,67%.
Zika Vírus - De
acordo com o boletim, de 3 de janeiro a 6 de maio deste ano, foram notificados
69 casos suspeitos de Zika Vírus. No mesmo período de 2016, foram registrados
3.738 casos. O Boletim epidemiológico destaca que a notificação dos casos de
Doença Aguda pelo Zika Vírus é primordial para nortear as ações de combate ao
Aedes aegypti.
'É importante lembrar que a Doença Aguda pelo Zika Vírus foi
inserida na Lista de Doenças de Notificação Compulsória a partir da Portaria Nº
204, de 17 de fevereiro de 2016, o que justifica o pico de notificações no mês
de fevereiro de 2016 e o não registro de casos no ano de 2015', ressaltou
Renata Nóbrega.
Obitos - Até a
18ª Semana Epidemiológica foram notificados cinco óbitos com suspeita de causa
de arboviroses nos municípios de Bayeux (1), João Pessoa (1), Conceição (1),
Caaporã (1) e Santa Rita (1). O boletim destaca que óbitos com suspeita de
arboviroses devem ser informados imediatamente, ou seja, no período de 24
horas, conforme Portaria 204 de 17 de fevereiro de 2016.
A SES lembra que, para esclarecimento da causa morte e
identificação do perfil dos óbitos, se faz necessário realizar as investigações
no âmbito ambulatorial, domiciliar e hospitalar, utilizando o Protocolo de
Investigação de Obitos por Arbovírus Urbanos no Brasil (Dengue, Chikungunya e
Zika), instituído pelo Ministério da Saúde no dia 13 de junho de 2016. Cabe às
secretarias municipais a investigação dos óbitos e às Gerências Regionais de
Saúde e Núcleo das Doenças Transmissíveis Agudas da SES o apoio técnico da
análise e discussão dos casos.
'É com a notificação dos casos que podemos tomar decisões
precisas no combate ao vetor, como também traçar planos estratégicos para
conter o avanço e os danos causados por essas doenças, os quais têm um alto
impacto na saúde pública', disse Renata Nóbrega - Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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