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31/07/2017

Morre bebê filho de paraibana que foi baleado ainda no útero da mãe, no Rio de Janeiro


Morreu na tarde deste domingo o bebê Arthur Cosme de Melo, que foi atingido em junho por um tiro quando ainda estava no útero da mãe, Claudineia dos Santos Melo, de 28 anos. A direção do hospital em que ele estava internado, em Duque de Caxias, informou que houve uma piora no quadro clínico da criança devido a uma hemorragia digestiva intensa, diagnosticada às 5h30 desta manhã. O óbito foi confirmado às 14h05.

Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, o corpo de Arthur será encaminhado ao Instituto Médico Legal antes de ser liberado para o enterro. O procedimento é padrão em casos de violência.



Arthur estava em estado grave, mas já respirava sem a ajuda de aparelhos. A bala, que perfurou a pelve de Claudineia, passou de raspão pelo crânio da criança, entrou pelo ombro direito, atingiu a coluna e cruzou o pulmão. Devido aos ferimentos, o bebê havia nascido com um quadro de paraplegia.

Claudineia estava grávida de 39 semanas quando foi baleada na saída de um mercado na Favela do Lixão, em meio a um confronto entre traficantes e policiais. Ela recebeu alta no dia 6 de julho.

Confira a íntegra da nota emitida pela Secretaria de Saúde do RJ:

"A direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informa que o paciente Arthur Cosme de Melo foi a óbito às 14h05 deste domingo, 30/7, após apresentar piora de seu quadro clínico em decorrência de uma hemorragia digestiva intensa, por volta das 5h30 da manhã. A família do paciente foi informada e esteve na unidade ainda pela manhã, recebeu todas as informações sobre o estado de saúde do paciente, que esteve gravíssimo nas últimas horas. Todos os procedimentos para reverter o quadro foram adotados, porém não houve resposta clinica do paciente. A família foi imediatamente informada e esteve novamente reunida com a chefia da UTI Neonatal e equipe médica. O corpo do paciente será encaminhado ao Instituto Médico Legal, procedimento que é padrão em casos de violência (vítima de perfuração por arma de fogo, como é o caso).

Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares."
- Veja.

Portal Carlos Magno


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