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19/11/2013

Veneziano endossa projeto que proíbe Estado de inaugurar obras inacabadas e critica “festival de ordens de serviço”


O pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado nas Eleições 2014, Veneziano Vital do Rêgo endossou proposta que tramita na Assembleia Legislativa da Paraíba, de autoria do deputado estadual José Aldemir (PEN), que proíbe a inauguração de obras públicas inacabadas ou que não atendam ao fim que se destina no estado da Paraíba.

 

Segundo o projeto de lei 1762/2014, fica vedado no estado da Paraíba ao governador em exercício realizar solenidade, cerimônia ou qualquer ato para inauguração de obras públicas incompletas. “A presente lei tem por objetivo evitar o uso inadequado pelo poder público estadual de uma obra inacabada, que mais na frente poderá não se concretizar, como também negar a possibilidade da usurpação ou rotulação política, destes empreendimentos sem que os mesmos estejam servindo a população”, explicou Aldemir.
 
Veneziano Vital, pré-candidato do PMDB ao Governo da Paraíba em 2014
 Veneziano Vital, pré-candidato do PMDB ao Governo da Paraíba em 2014
 

O deputado explica ainda que a população clama por probidade e seriedade no trato da coisa pública. “Esta lei vem para fortalecer esta compreensão, pois não são poucos os exemplos de exploração midiática através de inaugurações e cerramento de placas por obras que não se concretizaram ou acabaram por durar um tempo superior ao que houvera sido estabelecido”.

 

Veneziano lembrou que em Cajazeiras o governador inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA no dia do aniversário da cidade, sem que a obra estivesse pronta. “Inaugurou num dia e no outro ela estava fechada, sem atendimento á população, porque a obra estava inacabada. Isto é um desrespeito à população, que quer serviços públicos efetivos, não ações politiqueiras e de caráter meramente publicitário”.

 

Ordens de Serviço – Veneziano, ao comentar sobre a proposta de José Aldemir, lembrou também que o atual governo se especializou em assinar ordens de serviço, autorizações para abertura de licitações, dentre outros instrumentos que mais servem como publicidade enganosa do que ação como efetiva de governo.

 

 “Tem sido um dado marcante da gestão atual”, afirmou Veneziano sobre as ordens de serviço, que são assinadas, muitas vezes, mais de uma vez, sem que as obras comecem efetivamente, a exemplo da urbanização do Açude de Bodocongó, em Campina Grande, “que já teve o seu início anunciado quatro vezes pelo governador e até agora nada”.

 

Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação & Marketing