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14/09/2017

Amigo lembra adolescência de Neymar, antes da fama e do dinheiro: ele ficou doido pela prima, mas ela não quis conversa com ele


Ex-capitão do Santos nas categorias de base, o zagueiro Ricardo Duarte atuou ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro como Ganso e Neymar. Depois de rodar por muitos clubes na carreira, ele virou ídolo na Bolívia, mas hoje luta contra o desemprego.

Nascido em Nova Andradina, cidade localizada no interior do Mato Grosso do Sul, o defensor foi tentar a vida na capital paulista com apenas 13 anos de idade.

A primeira oportunidade em um clube grande veio quando um professor da escolinha onde treinava conseguiu um teste nas categorias de base do São Paulo, ao lado de mais dois companheiros. As coisas, no entanto, não aconteceram como esperado.



"Ficamos umas três semanas em São Paulo, e quando estávamos para finalizar a avaliação, o diretor da base na época, chamado Geraldo [Oliveira], nos dispensou alegando que nós éramos gatos [jogadores com idade alterada]. No fim, os dois outros que estavam comigo realmente eram", contou ao ESPN.com.br.

De repente, se viu sozinho em uma cidade completamente desconhecida, não tendo a chance de fazer a única coisa que sabia: jogar bola.

Por sorte, lembrou-se que tinha família na Praia Grande, onde seu tio mantinha amizade com um conselheiro do Santos. Em seguida, Duarte já estava fazendo teste para integrar a equipe sub-15 dos Meninos da Vila.

"Fui aprovado já no meu primeiro treino e comecei a fazer parte da equipe infantil, mesmo não podendo, pois era abaixo da idade. No entanto, aquela era a menor categoria da época. E foi aí que tudo começou", recordou.

No clube do litoral, atuou durante uma década, de 2002 a 2011, e ganhou uma família. "Criei uma vida lá dentro, tenho o time no coração. Foram os melhores anos da minha vida".

Ao lado dos 'Meninos da Vila', o jogador viveu grandes histórias dentro dos alojamentos da academia. Algumas delas, inclusive, que podem render boas gargalhadas. "Chegava fim de semana e não tínhamos o que fazer, então tivemos a ideia de bolar um rodeio dentro da arena", contou.

"Pegamos uns bancos para colocar em volta, fizemos um touro com um colchão e uns chifres de cunha que eu usava para tomar 'tererê', aí pegamos a santa que estava lá pra gente fazer as orações. Ela que fez a apresentação", recordou o atleta.

"Reunimos todo mundo para ver o rodeio. O narrador era o Anderson Salles [risos], eu e Vladmir [goleiro reserva] éramos os palhaços, e por fim todos ajudaram. Foi um dia diferente vivido por nós, todos falaram que foi o maior evento que já tivemos no 'aloja' [risos]", completou.

Capitão na época de Ganso e Neymar, Ricardo atuou com os jogadores em diversas ocasiões, não podendo evitar a aproximação. Dessa maneira, relembrou alguns episódios do camisa 10 da seleção, como a vez em que tomou um 'toco' de sua prima.

"Uma vez chamei o Neymar pra minha festa de aniversário e ele foi com o pai dele. Minha família toda estava lá. Aí quando ele viu a minha prima, ficou doidinho [risos]. Queria 'ficar' com ela, mas naquela época ele era muito judiado, agora tá melhorzinho...", contou.

"Aí ele disse 'ô monstrão, e essa prima aí?'. Falei que ia ajeitar os dois e ele fechou. Eu juro que tentei de tudo, mas ela não quis de jeito nenhum. Creio que hoje ela se arrepende muito [risos]", brincou o jogador - ESPN.

Portal Carlos Magno


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