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05/10/2017

Taxa de sobrevivência de empresas da Paraíba é a maior do Norte e Nordeste, revela IBGE


Os indicadores econômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltaram a destacar a Paraíba de forma positiva no cenário regional e nacional, mesmo em um período de recessão econômica. A pesquisa 'Demografia das Empresas', divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (4), mostra que a taxa de empresas sobreviventes do Estado da Paraíba no ano de 2015 foi de 84,3%.

Trata-se da maior taxa dos Estados do Norte/Nordeste, alcançando ainda o 3º melhor índice entre 27 unidades da federação e Distrito Federal. O Estado subiu no ranking, pois estava em terceiro lugar no Nordeste em 2014 no Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE.



Na comparação com 2014, o Estado elevou o índice de sobrevivência em 0,9 ponto percentual (de 83,4% para 84,3%). A Paraíba alcançou taxa média superior às regiões Nordeste (82,3%), Centro-Oeste (82,5%), Norte (79,9%) e, praticamente, a média do país (84,4%). Os dois únicos Estados do país que tiveram taxas superiores à Paraíba foram Santa Catarina (87,3%) e Rio Grande do Sul (85,9%).

Segundo o Estudo 'Demografia das Empresas' do IBGE, o total de empresas ativas na Paraíba era 52.403 em 2015 com 44.196 sobreviventes (84,3%). Diferente do país, o Estado registrou mais empresas entrando no mercado (8.207) que saindo (6.771), uma diferença de 1,1 mil unidades.

A pesquisa do IBGE também abordou o percentual de pessoas ocupadas em empresas ativas (ou sobreviventes) nas unidades da federação. Em 2015, a taxa paraibana de pessoas ocupadas também ficou em primeiro lugar no Nordeste. Ou seja, das 357.600 pessoas que trabalhavam naquele ano, 345.987 pessoas permaneceram ocupadas nas empresas ativas, o que representa 96,8% do total, índice superior à média das regiões Nordeste (95,5%), Norte (94,6%) e Centro-Oeste (95,8%) e superior à do país (96,4%).



Cenário Nacional

O País voltou a registrar mais fechamento do que abertura de empresas em 2015. Assim como ocorreu em 2014, o saldo de empresas, medido pela diferença entre entradas e saídas do mercado, ficou negativo: as saídas totalizaram 713,6 mil empresas e as entradas somaram 708,6 mil.

Havia no Brasil 4,6 milhões de empresas ativas que ocupavam 40,2 milhões de pessoas, sendo 33,6 milhões (83,6%) como assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) na condição de sócio ou proprietário. Na comparação com 2014, houve ligeira redução de 0,1% no número de empresas, 5 mil a menos.

O pessoal ocupado encolheu 3,9%, com extinção de 1,6 milhão de postos de trabalho, praticamente todo esse volume perdido entre as vagas assalariadas - Secom-PB.

Portal Carlos Magno


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