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03/12/2013

Manoel Jr lembra Jampa Digital e diz que governo RC é “o mais desagregador e com episódios de corrupção mais escandalosos”


O deputado federal Manoel Júnior (PMDB-PB) não economizou adjetivos ao falar sobre o governo Ricardo Coutinho (PSB), durante entrevista concedida esta semana em João Pessoa. De acordo com o parlamentar, Ricardo Coutinho “é um governador que entra na história como o mais desagregador e com episódios de corrupção mais escandalosos nos últimos tempos”.

 

Segundo eleior, os paraibanos estão boquiabertos com tantos episódios que deslustram a Paraíba, muitos deles mostrados em rede nacional de televisão, “envergonhando nosso estado”. Ele citou, dentre os escândalos, o Jampa Digital.


 Manoel Júnior não economizou adjetivos ao falar sobre o governo Ricardo Coutinho


Manoel Júnior lembrou que, recentemente, o Ministério Público Federal – MPF, por meio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região solicitou ao Tribunal Regional Federal – TRF da 5ª Região, petição ao TRF solicitando que o inquérito da Polícia Federal sobre o caso ‘Jampa Digital’ seja encaminhado ao Supremo Tribunal Federal – STF, em Brasília.

 

O inquérito da PF apontou como beneficiado o governador Ricardo Coutinho, pois, segundo conclusão da Polícia Federal, dinheiro desviado do esquema do ‘Jampa Digital’ foi usado para custear a sua campanha ao Governo do Estado, em 2010. Para o Procurador Regional da República, Domingos Sávio Tenório de Amorim, que analisou o inquérito feito pela PF na Paraíba, há evidências de que houve desvio de verbas públicas federais na implantação do projeto ‘Jampa Digital’, que criaria uma rede gratuita de internet sem fio em João Pessoa.

 

Segundo ainda o procurador, candidato a eleição não tem o papel apenas de pedir votos. Nas palavras dele, “não dá para imaginar que o candidato não tenha noção de onde vêm os recursos para sua campanha, mesmo porque ninguém se aventura em uma candidatura dessa natureza sem que tenha um respaldo financeiro certo”.

 

Disse mais, o procurador: “o máximo que junto a ele (o candidato) se exerce é uma função de assessoria. Não há dúvidas de que controlam, ainda que algumas vezes queiram passar a ideia de que cometeram atos compatíveis com alguém que pode ser adjetivado de imbecil”.

 

Do Blog Carlos Magno