O Secretário Municipal de Planejamento de Campina Grande,
professor Márcio Canielo, negou pedido do Conselho Gestor do Fundo Municipal de
Habitação para a realização de uma reunião, em caráter de urgência, para
discutir denúncia que está sendo apurada pela Controladoria Geral da União –
CGU de favorecimento político e inobservância de critérios nacionais e locais
no sorteio feito pela Prefeitura de Campina Grande nos apartamentos dos
residenciais Major Veneziano I, II, III e IV.
Em documento enviado
ao membro do Conselho, professor Gilson Nunes, que também é presidente da
Associação dos Servidores Públicos do Norte e Nordeste – Asprenne, Márcio
Canielo disse que, devido à denúncia, não tinha sentido ocorrer a reunião, só
após a secretaria ser notificada.
Professor Márcio Caniello, titular da Seplan, negou reunião, mas vai entregar os apartamentos
“Senhor Professor Gílson Nunes, Já que Vossa Senhoria
formalizou denúncia contra a Secretaria de Planejamento junto à Procuradoria
Geral da República, inclusive com divulgação de press release pela ASPRENNE,
iremos aguardar notificação oficial da PGR para esclarecer junto àquele Órgão
os termos da citada denúncia. Como DENUNCIADA não cabe à Seplan, neste momento,
qualquer reunião com o DENUNCIANTE”, diz o professor Márcio Canielo, na
resposta ao pedido de reunião.
O problema é que a Prefeitura não vai esperar ser notificada
para proceder a entrega e já marcou a solenidade para a próxima segunda-feia,
dia 16. “O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, entrega na próxima
segunda-feira os apartamentos do Residencial Major Veneziano, no bairro Três
Irmãs. Foram construídas 1.460 unidades habitacionais”, diz nota publicada na
imprensa campinense nesta quinta-feira (12).
A Asprenne lamenta que o mesmo procedimento adotado com o
Conselho de Habitação não tenha sido tomado pela Prefeitura em relação à
entrega das chaves. “Se há uma investigação em andamento na PGR, com o
conhecimento do Ministério das Cidades – comandado pelo paraibano Aguinaldo
Ribeiro, da Casa Civil da Presidência da República e da Superintendência da
Caixa Econômica Federal na Paraíba, o correto seria esperar o resultado das
investigações e não entregar as chaves, correndo o risco de, depois, ter que
tomar de volta”, afirmou a entidade.
Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação
& Marketing