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26/12/2017

Energia deve subir cerca de 10% em 2018, mas percentual pode ser ainda maior, dizem empresas


As tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros deverão ter uma elevação de cerca de 10 por cento em 2018, segundo estimativas de comercializadoras de eletricidade, com impacto de um maior acionamento de termelétricas mais caras e a uma elevação em encargos que custeiam subsídios no setor.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta semana um orçamento de 18,8 bilhões de reais para custear subsídios nas contas de luz em 2018, contra 16 bilhões de reais em 2017.

O custeio dos subsídios deverá exigir cobranças de quase 16 bilhões de reais em encargos, acima dos 13 bilhões de reais deste ano.



"A expectativa é que as tarifas subam, em média, 10 por cento em 2018", disse em nota o diretor da comercializadora Electra Energy, Leonardo Salvi.

A estimativa é próxima à da comercializadora Comerc Energia, que vê alta de em média 12 por cento nas tarifas das distribuidoras no próximo ano.

"É importante ressaltar que esse percentual de aumento pode ser ainda maior, dependendo do volume de chuvas de 2018", disse a empresa em nota.

A consultoria TR Soluções, especializada em cálculos de tarifas, avalia que somente a elevação dos encargos que cobrem subsídios deverá impactar em média em 3,7 por cento as tarifas dos consumidores brasileiros em 2018."O aumento será mais significativo nos submercados Sul e Sudeste-Centro Oeste", disse a TR, em nota.

A consultoria estima alta média nos encargos de 4,5 por cento no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e elevação menor, de 1 por cento, no Norte e Nordeste, que pagam menos encargos para bancar subsídios.

Além de uma possível alta nas tarifas, o custo da eletricidade pode ser pressionado em 2018 pelo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse nesta semana que no início de 2018 as contas devem seguir com cobranças extras, decorrentes da bandeira tarifária.

Criada para dar um sinal aos consumidores, com custo maior em momentos de escassez de oferta, as bandeiras tarifárias não devem recuar no início do próximo ano ao patamar verde, que não gera aumentos de custo.

Ainda assim, deve haver um recuo, para bandeira tarifária amarela nos primeiros meses de 2018, ante bandeira tarifária vermelha neste mês - Extra.

Portal Carlos Magno


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