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31/12/2013

Governo Romero chega ao fim do primeiro ano em Campina com atraso de salário e descumprimento nas obrigações com servidores


O governo da inovação – como prometia a propaganda eleitoral do então candidato a prefeito Romero Rodrigues (PSDB) no ano passado – chega ao primeiro ano de gestão em Campina Grande enfrentando alguns problemas. Dentre eles, o atraso nos salários de algumas categorias, como a dos fiscais de rua da Secob, que estão com atividades paralisadas, reivindicando dois meses de salários atrasados.

 

Com a paralisação, os camelôs tomaram conta das ruas do centro de Campina Grande neste final de ano, causando transtornos. Semana passada, um grupo de fiscais viu Romero e a esposa na feirinha de frutas da Rua Peregrino de Carvalho, no centro, comprando frutas e aproveitaram para reivindicar o pagamento.
 
Prefeito Roemro Rodrigues ameaçou demitir os fiscais de rua, que reivindicam 2 meses de salários atrasados
 Romero ameaçou demitir os fiscais de rua, que reivindicam 2 meses de salários atrasados
 

Segundo um dos fiscais relatou ao Blog Carlos Magno, a resposta do prefeito foi áspera, da mesma forma como ele havia dito em entrevista recente na Rádio Correio FM, quando, indagado sobre a cobrança do pagamento dos salários dos fiscais de rua, foi enfático ao dizer que não teria problemas em substituí-los por servidores efetivos ou guardas municipais.

 

Esta semana, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema - Sintab emitiu nota reclamando que o governo Romero Rodrigues chega ao fim do primeiro ano sem cumprir com as promessas de campanha. A entidade dá um prazo até fevereiro do ano que vem para que haja o cumprimento do que ficou acordado com os servidores. Caso contrário, eles poderão iniciar uma greve por tempo indeterminado. Veja a nota:

 

Com a proximidade do encerramento de mais um ano de muito trabalho, os servidores da Prefeitura de Campina Grande seguem insatisfeitos com o tratamento que continuam recebendo da administração municipal. Apesar da luta pelos seus direitos, a gestão do governo Romero Rodrigues não cumpriu com suas obrigações no que diz respeito ao pagamento do piso do magistério, 14ª salário, Gratificação por Incentivo ao Trabalho (GIT), Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), revogação da gestão pactuada da Saúde, entre outros.

 

De acordo com a diretoria do Sintab a prefeitura ainda está em débito com os trabalhadores em quesitos como o não pagamento da gratificação dos servidores de apoio da Secretaria de Educação, e o risco de vida dos vigias. Segundo Napoleão Maracajá, presidente do Sintab, apesar de tantas reivindicações ao longo do ano, é possível que muita gente ainda duvide que os servidores tenham motivos de promover uma greve.

 

“O governo já foi informado que se até fevereiro de 2014 nada for resolvido, os servidores vão parar por tempo indeterminado. O indicativo de greve foi dado com quase três meses de antecedência, mas mesmo assim será que alguém ainda vai dizer que não foi avisado?”, questionou o presidente Napoleão Maracajá.

 

Do Blog Carlos Magno, com Assessoria do Sintab