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21/01/2014

Lixo invade ruas e terrenos de Campina Grande e população pede providências à Prefeitura


Nos últimos dias aumentou consideravelmente o número de reclamações na imprensa campinense sobre o acúmulo de lixo nas ruas de Campina Grande. O fato é retratado também em reportagem publicada na edição desta terça-feira (21) do Jornal da Paraíba, que enfoca o acúmulo de lixo em terrenos localizados em diversas áreas da cidade.

 

De acordo com a reportagem, não é mais novidade ver lixo espalhado “pelos bairros de Campina Grande” e que o problema “continua tirando o sossego de muitos moradores”. A reportagem cita o acúmulo de lixo, por exemplo, na rua Iaiá de Melo, no bairro do Jardim Quarenta, onde “o lixo doméstico se mistura com entulhos e restos de construções e, tudo isso, acaba provocando a proliferação de bichos e insetos”.
 
Acúmulo de lixo em terrenos é destaque em reportagem no Jornal da Paraíba
 Acúmulo de lixo em terrenos é destaque em reportagem no Jornal da Paraíba
 

Veja a reportagem do Jornal da Paraíba, na íntegra:

 

Nos Bairros

Terrenos baldios de CG se transformando em “lixões”

 

Pelos bairros de Campina Grande, algo que já não é mais novidade, mas que continua tirando o sossego de muitos moradores, o lixo acumulado nos terrenos baldios é, em sua maioria, provocado por uma boa parte da população, que ainda não descobriu a melhor maneira de descartar os resíduos. Na rua Iaiá de Melo, no bairro do Jardim Quarenta, por exemplo, o lixo doméstico se mistura com entulhos e restos de construções e, tudo isso, acaba provocando a proliferação de bichos e insetos, que incomodam os vizinhos do terreno. O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Geraldo Nobre, informou que jogar lixo em terreno pode gerar multa de até R$ 1.500.

 

Há 10 anos, o aposentado Edilberto Barreto, mora vizinho ao terreno da rua Iaiá de Melo e contou que o problema do lixo nunca foi resolvido, pelo contrário, se acumula cada vez mais no local. De acordo com ele, os caminhões de lixo da Prefeitura Municipal recolhem os resíduos três vezes por semana, mas logo após a coleta, moradores do próprio bairro ( Jardim Quarenta) e de outros bairros da cidade, despejam todo tipo de resíduos no mesmo lugar.

 

“As vezes saem três caminhões no dia da coleta, cheios de resíduo, mas daqui a pouco, as pessoas voltam a jogar novamente. Isso nunca fica limpo e a culpa não é da Prefeitura, mas dos moradores que não têm consciência do mal que estão fazendo e que não respeitam os dias de coleta”, lamentou. No local, pode ser encontrado de tudo um pouco: móveis velhos, equipamentos eletrônicos quebrados, vidros quebrados, lixo doméstico e entulho, resquício de construções. Para a moradora do bairro, a dona de casa Adélia Silva, o lixo doméstico pode ser controlado e despejado de forma regular, já que existem os dias e horários das passagens dos caminhões de lixo, mas ela acredita que é necessário criar um espaço para o despejo do entulho de construção.

 

“Uma vez eu coloquei na rua uma sacola com um pouco de entulho, de um murinho que ajeitei em casa e o funcionário que recolhe o lixo normal, não quis recolher o entulho. Então se não pode juntar o entulho com lixo doméstico, que a Prefeitura disponibilize um local específico”, disse. Conforme o secretário de Serviços Urbanos Geraldo Nobre são recolhidos por dia, uma média de 230 toneladas de lixo doméstico e entulho.

 

Ele explicou que não existem fiscais para tentar evitar que os resíduos sejam despejados em terrenos baldios, mas se o responsável pelo lixo for flagrado, ele pode ser punido com uma multa que varia entre R$ 100 e R$ 1.500. “Os terrenos são de responsabilidade do proprietário, que deve inclusive cercar o local e mantê-lo limpo. Isso não é responsabilidade da Prefeitura. Com relação ao entulho, os responsáveis terão que despejá-lo no aterro sanitário, em Puxinanã.

 

Lá é o local adequado”, informou. Ele também contou que a secretaria está realizando um levantamento para identificar os proprietários dos terrenos, que posteriormente terão um prazo para realizar a limpeza e cercar os locais. “Essa responsabilidade está especificada em lei municipal, por isso estamos realizando um cadastro imobiliário e em até 60 dias deveremos estar com isso pronto”, disse. Em Campina Grande estão registrados atualmente cerca de 930 terrenos.

 

Do Blog Carlos Magno, com Jornal da Paraíba