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22/01/2014

Escritura Pública de Declaração esclarece denúncia de compra de votos em São Domingos do Cariri na eleição de 2012


Uma Escritura Pública de Declaração, feita pelo senhor Sérgio Luiz Sousa Lima no Cartório de Registro Civil e Notas de São Domingos do Cariri é o documento que esclarece a denúncia de suposta compra de votos na eleição de 2012 na cidade. O documento é parte do processo que foi movido pela oposição em São Domingos contra o hoje prefeito José Ferreira da Silva.

 

O documento foi fundamental para a decisão da Justiça, que mandou arquivar o processo. Nele, Sérgio Luiz Sousa Lima confirma que as provas utilizadas pela oposição para incriminar o hoje prefeito de São Domingos do Cariri foram, na verdade, conseguidas através de um esquema montado para, nas palavras do próprio declarante, prejudicar José Ferreira.


Na declaração, lavrada em cartório para servir como prova documental no processo, Sérgio Luiz diz que no mês de setembro de 2012, cerca de 15 dias antes da eleição, foi “procurado por Cita e Pedrosa”, que perguntaram se ele “conhecia alguém interessado em prejudicar o candidato Zé Ferreira”. No depoimento, Sérgio Luiz diz que “poderia falar com uma conhecida sua de nome Zefa”.

 

Mais adiante, Sérgio Luiz diz que “procurou Zefa e perguntou se ela aceitaria chamar Zé Ferreira para a sua casa e pedir dinheiro ou material de construção em troca de votos”. Ele conta que a mulher, no começo, ficou meio desconfiada, mas depois “aceitou fazer se Cita e Pedrosa pagassem e prometessem que lhe arrumariam um emprego”.

 

O documento comprova que, depois de tudo acertado, “ficou combinado que Zefa ia chamar Zé Ferreira para a sua casa e ia dizer que votaria nele caso recebesse dinheiro e material de construção, sendo que o declarante ia providenciar para que tudo fosse gravado”.

 

Para fazer a armação, o declarante disse que Cita e Pedrosa pagariam R$ 2.400,00 e conseguiriam um emprego para Zefa e para o filho Tiago depois que ganhassem as eleições em São Domingos. Ele disse que o responsável pela gravação foi “o Filho de Zefa, de nome Tiago”. “Quando Zefa mandou chamar Zé Ferreira na casa dela já estava tudo pronto para fazer a gravação”, diz o declarante.

 

Ele afirmou também que “depois de ter entregue a gravação a Cita e Pedrosa, Zefa recebeu a quantia de R$ 1.000,00, depois mais R$ 500,00, depois mais R$ 400,00 e ficou prometido a Zefa um emprego a ela e outro ao declarante”. Sérgio disse que resolveu abrir o jogo porque, após ter participado da ‘armação’ contra Zé Ferreira, foi “abandonado por Cita e Pedrosa”.

 

Foi através desta declaração que o caso da denúncia contra Zé Ferreira foi esclarecido, sendo constatado que ocorreu uma ‘armação’ para incriminá-lo. Neste caso a Justiça, acertadamente, não deu seguimento à representação, mandando arquivar a denúncia.


Veja os documentos:


Escritura Pública de Declaração - página 01


 Escritura Pública de Declaração - página 02


Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação & Marketing