Após o incêndio que aconteceu domingo passado no Shopping
Edson Diniz, provocando prejuízos aos comerciantes, mais um episódio marca
Campina Grande neste começo de semana. Vendedores ambulantes da cidade ocuparam
as ruas centrais, notadamente a Floriano Peixoto, em frente à Catedral de Nossa
Senhora da Conceição. Eles protestam contra iniciativa da Prefeitura de impedir
que os mesmos possam expor e comercializar seus produtos em determinados pontos
do centro comercial.
Representantes dos vendedores usaram carros de som durante
toda a manhã e protestaram contra o que eles consideram truculência da gestão
Romero Rodrigues. “Não se cria opções de novas áreas de comercialização e a
Prefeitura contrata centenas de ‘bombados’ para espancar trabalhadores, isso é
um absurdo”, disse um dos líderes.
Os ambulantes protestaram no centro de Campina queimando pneus e fechando o trânsito
O movimento se concentrou na altura da Catedral, onde há um
número expressivo de comerciantes de rua. Diversos pneus queimados impediram a
passagem de veículos no local. Os transportes coletivos também não puderam
circular nas imediações e o comércio sentiu os reflexos da manifestação, com
queda nas vendas.
Ambulantes usaram o carro de som para dizer que a atual
gestão mostra que realmente não tem nada de inovação e que repete a ação do
‘rapa’, que foi criada em outras gestões.
Outros líderes lembraram que a gestão Romero se diferencia
muito da gestão passada, que antes de retirar os ambulantes das ruas, criou
novos espaços, como os que foram construídos na garagem da Biblioteca
Municipal, no Abrigo Maringá, em frente à maternidade municipal, na Avenida
Juscelino Kubitscheck, entre outros, e fez a retirada com diálogo, destinando
novos espaços.
Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação
& Marketing