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11/02/2014

VEJA VÍDEO Secretária de Educação chama de “unidades de vagabundagem” escolas fechadas por Ricardo Coutinho


A Secretária de Educação da Paraíba, Márcia de Figueiredo Lucena Lira, disse em recente entrevista concedida em Campina Grande – à qual o Blog Carlos Magno teve acesso – que as escolas estaduais fechadas por determinação do governador Ricardo Coutinho (PSB) em toda a Paraíba funcionavam, na verdade, como “unidades de vagabundagem”.


Segundo Márcia, nestas escolas os professores e demais profissionais educadores ganhavam dinheiro sem trabalhar, porque, simplesmente, não existiam alunos. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba – Sintep, o governador decretou o fechamento de 223 escolas em toda a Paraíba, número que equivale a 22,45% do total de unidades que estavam em funcionamento no estado.


Secretária de Educação acusou professores e demais profissionais de receber sem trabalhar


Em contraponto ao que afirma a secretária, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgou relatório revelando que, no período entre 2012 e 2013, período que coincidiu com o fechamento das 223 escolas, o número de matrículas na rede estadual caiu 25,34% na Paraíba – percentual muito próximo ao de escolas fechadas (22,45%).


De acordo com o relatório, no período de um ano o número de matrículas da rede estadual caiu de 343.300 matrículas (2012) para 256.278, em 2013, sem que tenha havido uma diminuição na população do Estado.


Confira o que disse a Secretária:


“Eu tenho visto na televisão alguns agentes políticos indo dizer, falar ainda do fechamento de escolas, que foi feito por esse governo. Eu queria chamar a atenção da população e de vocês que são responsáveis pela comunicação de que isso seja uma coisa bem clara e bem resolvida. O que nós fizemos foi botar em prática uma lei que existia desde 2001 e certamente faltou coragem política para isso, que é reordenar a rede estadual, botar a escola em funcionamento a partir das etapas de ensino e com isso nós encontramos muitas unidades sem funcionamento, mas com pleno grupo de trabalho lá. Ou seja, pessoas recebendo salário sem ter aluno. E isso foi o que nós fechamos. Quem é que defende a manutenção da abertura de um canal de escoamento de recurso público como esse? Ou seja, não era unidade de trabalho, era unidade de vagabundagem. Quem é que defende isso? Então, vamos prestar atenção nisso porque o que nós fizemos foi o reordenamento da rede, que possibilitou abrir 36 mil vagas para o ensino médio no primeiro ano e 100 mil vagas no segundo ano. Isso é fazer educação”.


Veja o que disse a secretária:



Do Blog Carlos Magno