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10/06/2018

Grávida é perseguida, agredida e morta com tiro na cabeça pelo esposo, que é motorista de dupla sertaneja


Antes de ser morta, a autônoma Denise Ferreira da Silva, de 34 anos, foi agredida e perseguida pelo marido, o motorista Aginaldo Viríssimo Cuelho, de 50, no condomínio onde morava em Goiânia, informou o delegado Danilo Proto. A Polícia Civil afirma que ela tentou fugir, mas acabou baleada na cabeça.

O crime aconteceu na madrugada da última segunda-feira (4), no condomínio do Setor Orienteville. A corporação localizou o suspeito à tarde, em Anápolis, a 55 km de distância. Conforme as investigações, após arrombar a porta da residência - onde não vivia atualmente com a mulher - ele e a vítima tiveram uma discussão.



"Estamos investigando para tentar localizá-lo. Segundo o que apuramos, ele arrombou a porta e os dois entraram em vias de fato. Após ser agredida, ela saiu correndo pela rua, mas foi seguida e baleada. Em seguida, o homem fugiu", disse o delegado ao G1.

O suspeito trabalha como motorista do ônibus da dupla sertaneja Henrique e Juliano. A assessoria dos artistas informou ao G1 que o suspeito estava de folga quando o crime ocorreu e que o contato dele com os músicos é "estritamente profissional" (leia comunicado na íntegra ao final da reportagem).

Proto afirmou ainda que a principal linha de investigação é que o crime tenha relação com o fato de que Denise tinha interesse em se divorciar. Os dois, inclusive, já não estavam morando juntos havia alguns meses. "Não temos muita coisa concreta ainda, mas a suspeita é que ele não aceitava o fim do relacionamento", pontua.

Diferentemente do que alguns vizinhos afirmaram, o filho de Denise, de 6 anos, que estava na residência, não presenciou o crime, pois estava dormindo, declarou o delegado.

O responsável pela investigação contou que os depoimentos de testemunhas devem começar nesta tarde. Parentes da autônoma estão vindo de São Paulo para liberar o corpo em Goiânia.

Relacionamento Conturbado

Natural de São Paulo, Denise se mudou para Goiânia há cerca de 5 anos, quando começou a namorar com Aginaldo. No ano passado, eles se casaram. Tia da vítima, a advogada Idivonete Ferreira Martins afirmou que o casal tinha um relacionamento bastante conturbado e que Aginaldo era violento.

"Para nós, era uma tragédia anunciada. Ele já esteve em minha casa algumas vezes e a postura dele transparecia isso, de um cara violento. Eu já tinha falado para ela vender tudo e voltar para São Paulo. Ela falou que iria resolver tudo, mas a notícia da gravidez os reaproximou", afirma.

A advogada relatou que há alguns meses, quando a relação estava muito desgastada, Aginaldo ameaçou a mulher durante um episódio."Há algum tempo atrás, ela me ligou para se orientar juridicamente. Ela disse que ele chegou na casa dela, que ela comprou, pôs vários móveis em um caminhão e levou embora. Nessa ocasião, ele disse que queria a casa e que, se ela não a cedesse, 'iria se ver com ele'".

No entanto, algum tempo depois, segundo Idivonete, ele voltou, pediu perdão, prometeu que ia ser diferente e ela o aceitou de volta - G1.

Nota da dupla Henrique e Juliano:

A dupla Henrique e Juliano e seu escritório tomaram conhecimento do triste fato ocorrido nesta manhã. Aginaldo Viríssimo trabalha como motorista do ônibus que transporta a equipe para os shows.

Aproveitamos para afirmar que na data do incidente o funcionário gozava de folga e que nosso contato com o mesmo é estritamente profissional.

Portal Carlos Magno


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