Continua a luta na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) dos servidores que recebem acima do mínimo, na tentativa de fazer com que a emenda que prejudica as verbas indenizatórias da categoria não seja promulgada.
Na manhã desta terça-feira, 07, houve novamente ocupação pacífica do auditório do plenário, mas nenhuma sinalização positiva foi apresentada. Portanto, as paralisações, com mobilizações na Casa de Félix Araújo, seguem nestas quarta, 08 e quinta-feira, 09, a partir das 9h.
Ainda na manhã desta quinta aconteceu uma reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), trabalhadores e a presidente da CMCG, Ivonete Ludgério. "A presidente nos informou que haverá uma reunião entre a bancada de governo e o prefeito Romero Rodrigues, com a presença dela, para discutir a situação. Será na próxima quinta-feira, às 14h. Ivonete nos disse ainda que o sindicato será chamado após este encontro, para comunicar o que ficou decidido e nós esperamos que a emenda não seja promulgada. Mas, enquanto isso, mantemos nosso movimento, já que a situação dos servidores permanece a mesma", ressaltou o presidente em exercício do Sintab, Giovanni Freire.
Outro abuso que se repete é o atraso no pagamento da maioria dos servidores da saúde. "Eles deveriam receber dentro do mês trabalhado, mas até agora, muitos estão sem receber o salário de julho e já enfrentam diversas dificuldades por conta de mais um atraso, que é recorrente nesta gestão. Este é outro problema que demanda ação do Sintab e nós faremos o que for necessário", lembrou Giovanni.
Relembre
A luta dos servidores que recebem acima do mínimo diz respeito ao projeto de lei do prefeito Romero Rodrigues, que concedeu o reajuste de 2% no salário destes servidores. No dia 26 de junho, a bancada do governo na Câmara aprovou uma emenda de autoria do vereador Alexandre do Sindicato, que, conforme já divulgado pelo Sintab, determina que o aumento não incide sobre as verbas indenizatórias, como quinquênio e horas extras. Desde então a categoria tem protestado contra o reajuste e contra a emenda e, além da luta política, se for necessário, o Sintab poderá entrar com ação judicial para barrar o projeto - Assessoria.
Portal Carlos Magno
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