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10/08/2018

ALERTA: Homem tem pernas e mãos amputadas após contrair bactéria de saliva de cachorro


Um norte-americano de 48 anos precisou ter as mãos e as pernas amputadas após contrair uma bactéria presente na saliva de um cachorro, contou o jornal "Washington Post". O micro-organismo, da espécie Capnocytophaga canimorsus, causou sepse - doença contraída por uma reação do corpo a uma infecção, antes chamada de septicemia. Sem as amputações, o homem, identificado como Greg Manteufel, poderia morrer.

Era fim de junho quando Greg, que sobrevive pintando casas, começou a sentir os primeiros sintomas: febre, vômitos e manchas pelo corpo, como se fossem hematomas. Segundo relatou a mulher, Dawn, era como se ele tivesse sido atingido "por um taco de beisebol".



De acordo com o "Post", os médicos disseram a Dawn que o caso vivido pelo marido não é comum. Ela afirmou não saber qual cachorro levava a bactéria ? Greg ama cães e estava com oito deles momentos antes de ficar doente. O micróbio, segundo os médicos, poderia estar em qualquer um dos bichos que lamberam o norte-americano.

"Ele [Greg] ama cachorros e tocaria em qualquer um, ele não se importa", disse Dawn, esposa de Greg há 15 anos. Apesar das amputações - Greg gostava de dirigir motocicletas Harley-Davidson -, Dawn disse ao jornal norte-americano que o marido está "em paz".

"Ele [Greg] disse aos médicos: 'Façam o que tiverem de fazer para me manter vivo'", contou Dawn. Em abril deste ano, um britânico teve pernas, dedos e parte do rosto amputados por também ter contraído sepse após brincar com um cachorro cocker spaniel.

'Lambida da Morte'

A espécie Capnocytophaga canimorsus, também presente nos gatos, geralmente é transmitida pela mordida do cachorro, explica a reportagem do "Washington Post". Normalmente, ela oferece risco maior às pessoas que sofrem de alcoolismo ou que não tem o baço - órgão localizado no abdômen - funcionando. Os sintomas aparecem rapidamente.

A literatura médica registrou, em 2016, o caso de uma mulher de 70 anos que também contraiu sepse após se contaminar com a bactéria. Segundo o artigo, publicado na revista científica "BMJ Case Reports", o micro-organismo foi transmitido à idosa pela lambida de seu cão da raça greyhound.

De acordo com a publicação, a mulher sobreviveu após duas semanas de tratamento intensivo. Mesmo assim, os médicos que reportaram o tratamento nomearam o caso como "lambida da morte" - G1/Bem Estar.

Portal Carlos Magno


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