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13/08/2018

Servidores da Prefeitura de Campina que ganham acima do mínimo farão assembleia para avaliar proposta do governo nesta terça


Os servidores de Campina Grande que ganham acima do mínimo, mobilizados há mais de três semanas na tentativa de revogação da emenda que prejudica as verbas indenizatórias da categoria, podem ter garantido o pleito, graças a muito empenho e esforço próprios, apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas. Mas ainda é prematuro apontar o fim do movimento. Nesta terça-feira, 14, sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), eles estarão mais uma vez reunidos em assembleia, na Câmara Municipal a partir das 9h, para avaliar a decisão anunciada pela Prefeitura nesta sexta, 10.

A princípio, a decisão tomada em assembleia realizada pelos servidores na manhã de hoje na AABB, foi de manter as paralisações semanais, já que nenhuma comunicação tinha sido feita por parte da Câmara ou da própria Prefeitura, mas logo no início da tarde, houve a divulgação do resultado da reunião entre o prefeito Romero e sua bancada, com a presença da presidente da Câmara, Ivonete Ludgério. Conforme a publicação "a proposta, que foi aprovada em forma de emenda apresentada pelo vereador Alexandre do Sindicato, vice-líder do Governo, terminou por gerar ruídos, segundo o próprio prefeito Romero, por ter havido um erro técnico de caráter administrativo na execução do reajuste. A aplicação, exclusivamente no vencimento básico dos servidores, passa a ter uma solução equacionada com o pedido em conjunto da bancada".



Para o vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, é preciso avaliar minuciosamente a decisão e o que ela significa de fato, na prática. "É cedo para afirmar que a reivindicação dos trabalhadores foi realmente atendida e se foi, é preciso que fique claro, que foi graças a muito esforço, muita dedicação e muita luta destes trabalhadores, que mesmo enfrentando inúmeras dificuldades, estiveram nas assembleias, nas mobilizações na Câmara e fizeram a imprensa e a população entenderem o absurdo que estavam pretendendo fazer com esta classe, congelando as verbas indenizatórias, como quinquênio, insalubridade, terço de férias, entre outras. Valendo ainda lembrar que o reajuste concedido, de apenas 2%, é baixíssimo", afirmou.

Portanto, conforme salientou o próprio Giovanni, a assembleia extraordinária desta terça servirá para avaliar minuciosamente a decisão da gestão e assim, definir os próximos encaminhamentos.



Salários de grande parte dos servidores da saúde continuam atrasados

Outro grave e recorrente problema que afeta os servidores da saúde é o atraso nos salários de julho, que não foram pagos a grande parte dos efetivos até agora, chegando ao oitavo dia útil, quando deveriam ter sido pagos dentro do mês trabalhado. "Apenas os agentes de combate às endemias (ACE) receberam e temos a informação de que os agentes de combate de saúde (ACS) receberiam ainda nesta sexta. Mas todo o restante dos profissionais da saúde continua sem receber. Estes trabalhadores corriqueiramente recebem tratamento desumano da gestão, não receberam salário, não têm dinheiro para transporte, para combustível e já falta até alimento, além das contas básicas que precisam ser pagas. Então, conforme decisão de assembleia, os servidores têm respaldo para parar as atividades caso não recebam até o quinto dia útil, ou seja, hoje muitos já estão paralisados e se o salário não sair, na segunda estes servidores também não irão trabalhar", detalhou Giovanni.

O atraso também será pauta da assembleia desta terça - Assessoria.

Portal Carlos Magno


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