....
....
03/04/2014

Professores do Estado fazem greve para pressionar governador a pagar piso nacional do magistério


Cerca de 400 mil alunos da rede estadual de ensino da Paraíba estão sem aulas por conta de uma paralisação de advertência feita pelos professores estaduais. O objetivo da Paralisação Geral pela Educação é forçar o governo a negociar o pagamento do piso nacional do magistério, o que não é cumprido na Paraíba, de acordo com o sindicato da categoria.

 

Além do pagamento do piso salarial nacional integral, os professores reivindicam o retorno da gratificação, ponto corrido para funcionários das escolas e condições plenas para funcionamento das unidades de ensino. Algumas escolas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), já repuseram as atividades perdidas.


 Professores reclamam da intransigência do governo, que se nega a negociar com a categoria


De acordo com o presidente do Sintep-PB Antônio Arruda, a paralisação ocorre por conta do descaso na educação e também o descumprimento de requisitos de luta da categoria. “Queremos o pagamento do piso salarial nacional, o retorno da GED (Gratificação de Estímulo a Atividade Docente) e Geap, além do ponto corrido do funcionário da escola que deve ter um regime de 30 horas semanais e condições plenas para funcionamento das escolas, com elevação das gratificações dos diretores. E nesse ponto falamos sobre a segurança. A violência está demais e já tivemos casos desse problema”, afirmou.

 

Esta é a terceira paralisação na Paraíba. Duas a nível estadual, contando com a atual, somando três dias perdidos, e uma nacional, nos dias 17, 18 e 19 do mês passado. Em relação aos dias perdidos de aula, o presidente do Sintep-PB informou que as escolas devem cumprir o que determina a Lei de Diretrizes Básicas que é no mínimo 200 dias letivos e 800 horas.

 

“Tenho conhecimento que algumas escolas já fizeram a reposição. Só que o Sindicato só vai sugerir se houver necessidade porque somos nós que estamos fazendo a paralisação e o governo não está atendendo nossas reivindicações. A educação é um direito do aluno”, pontuou.

 

Do Blog Carlos Magno, com Assessoria