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30/04/2014

Faltam medicamentos, médicos e dentistas nas Unidades de Saúde de Campina e população prede solução à Prefeitura


Tem crescido substancialmente o número de reclamações dos usuários das Unidades de Saúde da Família em Campina Grande, sobretudo em relação á falta de medicamentos e profissionais de saúde para o atendimento. Diariamente, os programas de rádio da cidade apresentam participações de ouvintes de diversos bairros da cidade com reclamações similares.

 

Uma das reclamações mais frequentes é quanto à decisão da prefeitura de Campina Grande de desativar a farmácia que funcionava no posto de Saúde da Estação Velha. Com a desativação, os moradores do bairro e de algumas localidades próximas terão que recorrer ao Serviço Municipal de Saúde, no bairro da Prata, para pegar medicação. Isso quando o medicamento não está em falta no próprio SMS.


 Descaso na saúde em Campina Grande tem gerado protestos


Outra reclamação que ganhou as rádios esta semana foi em relação à falta de profissionais na Unidade Básica de Saúde Wilson Furtado, que funciona na Vila Cabral de Santa Teresinha. Segundo as pessoas que são beneficiadas pelo equipamento, há cerca de dois meses falta dentista para atender as pessoas.

 

Há também falta de médicos em algumas unidades, sobretudo as que ficam mais afastadas do centro da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde admite que há falta destes profissionais, mas atribui o problema às dificuldades para contratar médicos.

 

Falta de médicos também no ISEA - Enquanto isso, a Promotoria da Saúde de Campina Grande continua investigando o descaso no Instituto de Saúde Elpídio de AlmeidaISEA, a maternidade municipal de Campina Grande, com relação ao aumento considerável no número de bebês recém-nascidos que morrem nos primeiros dias de vida.

 

Ao contrário do que disse a Prefeitura de Campina Grande para justificar o aumento, o problema no ISEA é a falta de médicos suficientes para atender à demanda, não questão de pré-natal. A denúncia foi feita na semana passada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba – CRM-PB.

 

O problema foi detectado pelo órgão em recente auditoria, que constatou déficit no atual quadro de médicos da maternidade. O relatório de fiscalização foi entregue ao promotor da Infância e da Juventude Herbert Targino, encarregado das investigações do caso.

 

Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação & Marketing