Tem crescido substancialmente o número de reclamações dos
usuários das Unidades de Saúde da Família em Campina Grande, sobretudo em
relação á falta de medicamentos e profissionais de saúde para o atendimento.
Diariamente, os programas de rádio da cidade apresentam participações de
ouvintes de diversos bairros da cidade com reclamações similares.
Uma das reclamações mais frequentes é quanto à decisão da
prefeitura de Campina Grande de desativar a farmácia que funcionava no posto de
Saúde da Estação Velha. Com a desativação, os moradores do bairro e de algumas
localidades próximas terão que recorrer ao Serviço Municipal de Saúde, no
bairro da Prata, para pegar medicação. Isso quando o medicamento não está em
falta no próprio SMS.
Descaso na saúde em Campina Grande tem gerado protestos
Outra reclamação que ganhou as rádios esta semana foi em
relação à falta de profissionais na Unidade Básica de Saúde Wilson Furtado, que
funciona na Vila Cabral de Santa Teresinha. Segundo as pessoas que são
beneficiadas pelo equipamento, há cerca de dois meses falta dentista para
atender as pessoas.
Há também falta de médicos em algumas unidades, sobretudo as
que ficam mais afastadas do centro da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde
admite que há falta destes profissionais, mas atribui o problema às
dificuldades para contratar médicos.
Falta de médicos
também no ISEA - Enquanto isso, a Promotoria da Saúde de Campina Grande
continua investigando o descaso no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida –
ISEA, a maternidade municipal de Campina Grande, com relação ao aumento
considerável no número de bebês recém-nascidos que morrem nos primeiros dias de
vida.
Ao contrário do que disse a Prefeitura de Campina Grande
para justificar o aumento, o problema no ISEA é a falta de médicos suficientes
para atender à demanda, não questão de pré-natal. A denúncia foi feita na
semana passada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba – CRM-PB.
O problema foi detectado pelo órgão em recente auditoria,
que constatou déficit no atual quadro de médicos da maternidade. O relatório de
fiscalização foi entregue ao promotor da Infância e da Juventude Herbert
Targino, encarregado das investigações do caso.
Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação
& Marketing