A revista Veja que está nas bancas esta semana apresenta uma
revelação que deixou muitas dúvidas nos torcedores do Campinense. A publicação traz,
na coluna de Lauro Jardim – na semana passada ele também já havia publicado em
seu blog na internet – a notícia de que a venda do jogador Hulk para o Zenit,
em setembro de 2012, gerou uma receita de aproximadamente R$ 1 milhão para o
Campinense, de Campina Grande.
Segundo o colunista, o dinheiro teria sido repassado ao time
paraibano através de uma fraude, denunciada pelo próprio Hulk, cuja assessoria
chegou a emitir uma nota na qual Hulk afirma torcer pelo futebol paraibano – no
que o blog concorda plenamente, pois Hulk já deu várias mostras disso – mas que
não pode compactuar com falcatruas.
Venda de Hulk paa o Zenit teria gerado R$ 1 milhão para o Campinense, via fraude
É que alguém fraudou um documento comprovando que Hulk teria
jogado no Campinense, quando mais jovem, o que renderia ao clube de Campina Grande
parte dos 40 milhões de euros faturados com a transação. Antes de mostrar, na
íntegra, o que disse o jornalista, o Blog se permite fazer três perguntas: quem
foi o responsável pela fraude que gerou esta receita de R$ 1 milhão ao
Campinense? Como foi feita a fraude? Aonde foi parar este dinheiro?
Veja a publicação, na íntegra:
Em xeque
Uma evidência de fraude ronda a venda de Hulk para o Zenit
em setembro de 2012, uma das transferências mais caras da história do futebol.
O jogador comunicou recentemente aos russos que nunca jogou no Campinense,
clube que passou a constar na CBF três meses depois da transação como o seu
formador.
Pelas regras da Fifa, os times que desenvolvem um atleta
entre 12 e 23 anos de idade devem receber 5% do valor do negócio, que na
ocasião chegou a 40 milhões de euros. Desde então, o clube paraibano já faturou
quase 1 milhão de reais com a transferência. Quem teria enfiado o nome do
Campinense nos documentos da CBF?
Até novembro de 2012, o passaporte de Hulk na CBF tinha o
registro dos seguintes clubes formadores do jogador: Serrano (1998 a 2000), São
Paulo (2002 a 2003), Vitória (2003 a 2006) e o Kawasaki (2006). O advogado
Fernando Lamar, hoje no Vasco, foi quem pleiteou a inclusão do Campinense na
relação.
A assessoria de imprensa de Hulk respondeu aos
questionamentos sobre a polêmica:
1) Quanto ao registro alterado na CBF pela Federação
Paraibana é uma questão jurídica. O Hulk não participou e apenas agora ficou
sabendo do fato;
2) Se houve falsificação de assinatura e/ou de registro é
caso de Polícia e será resolvida pela Justiça;
3) Há um outro processo em questão com pessoas usando o nome
de Hulk para obter alguma vantagem. Ele quer todo o esclarecimento pela
justiça. E reafirma que sempre falou a verdade e continuará assim, embora sempre
torça para o sucesso do futebol paraibano.
Do Blog Carlos Magno, com Lauro Jardim (Veja)
