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15/07/2019

Após novas denúncias, Senador Veneziano volta a lamentar descaso da Prefeitura com a Saúde em Campina Grande


Após novas denúncias feitas por profissionais da Saúde em Campina Grande, repercutindo a precária situação dos equipamentos de Saúde de responsabilidade da Prefeitura, o Senador Veneziano Vital (PSB-PB) voltou a lamentar a atual situação da Saúde municipal, e reafirmou que os problemas vêm perdurando desde o ano de 2013. Veneziano destacou que são inúmeros os absurdos cometidos contra a saúde dos campinenses, principalmente aqueles mais carentes.

 

“A falta de medicamentos não é de hoje. Os agentes do Samu paralisaram recentemente, os anestesistas fizeram sua paralisação há pouco mais de dez dias, o Hospital da Criança e do Adolescente não recebe mais ninguém em níveis desejáveis. O prefeito há dois anos anunciava que os recursos advindos da privatização do São João seriam destinados à construção de um novo Hospital da Criança e até agora nada. Ninguém sabe para onde foi o dinheiro e o que vimos foram episódios envolvendo a Aliança, com os empresários presos”, disse Veneziano.



 

O parlamentar destacou também que vem recebendo de pacientes e profissionais que atuam na área da saúde municipal denúncias de que a UPA da Dinamérica e a UPA do Alto Branco não estão realizando exames de raio x e que faltam medicamentos, além de que os usuários estão sendo orientados a procurar o Hospital de Trauma de Campina.

 

Outra grave denúncia é de que no Hospital Pedro I está havendo restrição para internação, inclusive na UTI, por falta de insumos, além de aparelhos de raio x e tomografia sem funcionar devido a estarem quebrados há três anos.

 

O parlamentar diz que muitos campinenses vêm relatando falta de medicamentos nos postos de saúde da cidade, bem como o fechamento de muitas unidades, sob a alegação do prefeito de redução de gastos. Ele lembra que, há poucos dias, profissionais da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) denunciaram que a Secretaria de Saúde de Campina Grande teria fraudado mais de 120 códigos de Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) com o objetivo de reduzir os valores pagos por procedimentos médicos realizados no hospital.

 

O descaso com a saúde municipal prossegue, segundo o parlamentar, com deficiências no funcionamento do Hospital da Criança e do Adolescente, que teria só três leitos na UTI, além da falta de médicos e materiais e insumos; O Samu é, segundo ele, outra área com deficiência, com profissionais sem receber seus vencimentos há quatro meses, além de falta de manutenção nas ambulâncias.

 

Outra denúncia grave é de que há seis meses os serviços terceirizados não são pagos, como clínicas de imagem, entre outras; além da constatação do crescimento de mortes de crianças e mães no ISEA por falta de atendimento adequado, dentre outros descasos que vem ocorrendo na saúde municipal da cidade – Assessoria.

 

Carlos Magno

 

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