Em entrevista esta semana, o vereador Olimpio Oliveira (MDB)
falou sobre as investigações que envolvem a “Operação Famintos”, e colocou em
xeque todos os processos licitatórios realizados pela prefeitura de Campina
Grande, não apenas na Secretaria de Educação, mas em todas as pastas ligadas ao
poder público municipal.
Na entrevista, o vereador afirmou que a notícia sobre as
investigações impactou não só a ele, mas a toda a população campinense,
principalmente por se tratar de problemas licitatórios envolvendo a merenda
escolar das escolas e creches municipais, questionando, inclusive, os trâmites
licitatórios que envolvam todas as secretarias.
“Todas as licitações, todos os certames, todas as
concorrências da prefeitura estão sob suspeita. O chefe do setor responsável de
licitações da prefeitura também foi alvo do mandado de prisão temporária, e
todos os funcionários foram afastados de forma taxativa pelo poder judiciário
federal. Nós acreditamos no trabalho da Polícia Federal, da CGU, da justiça federal,
e esperamos que os fatos sejam esclarecidos”, afirmou.
Questionado pelos jornalistas que o entrevistaram, o
vereador, que já disponibilizou seu nome para concorrer à PMCG, disse que não é
momento de discutir se essas investigações, que atingem em cheio o grupo do
prefeito Romero Rodrigues, terão impacto nas eleições municipais de 2020, e
ressaltou que agora não é momento de abordar esse assunto.
“O foco neste momento é estar esclarecendo toda a verdade”,
frisou. Além disso, sobre a possibilidade de abertura de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito na Câmara de Vereadores a cerca das investigações,
Olimpio afirmou que, por falta de maior número de vereadores na oposição,
acredita que uma CPI não teria quantidade de votos suficientes para se estabelecer
– Assessoria.
Carlos Magno
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