O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) afirmou, em
entrevista à imprensa paraibana, que não vai tripudiar com o episódio da
merenda escolar em Campina Grande. Ele disse apenas que deseja que sejam
apuradas as denúncias, mas que prefere não entrar na polêmica em torno da
“Operação Famintos” para não dar a impressão de que pretende tirar alguma vantagem
política do caso, denunciado pelo Ministério Público Federal.
Veneziano disse que não iria adotar o mesmo comportamento
dos seus adversários durante os sete anos seguintes à sua saída da Prefeitura,
após o término do seu mandato, quando diziam que ele era alvo de 29
representações, e que não seria mais candidato pois ficaria inelegível.
“Não vou fazer o que fizeram comigo no passado. Foram 29
representações que eles fizeram contra minha gestão no STF (Supremo Tribunal
Federal) e 28 foram arquivadas. E a última que restou só não foi apreciada pelo
STF, por força do julgamento que rediscutiu o foro privilegiado. Não vou fazer
discurso político. Eles urdiram um discurso para, em 2016, levarem a opinião
pública ao descrédito da minha postura e do meu nome. Eu, uma a uma, sem
absolutamente mudar a linha de comportamento, educado, defendendo-me e
mostrando que não se passava, senão, de ardis e manipulações e construções
contra a minha pessoa”, ressaltou.
O Senador observou que o assunto é extremamente delicado, e
que todos as pessoas, sejam as que tiveram prisões decretadas, ou sejam apenas
apontadas e citadas supostamente na Orcrim (Organização Criminosa) da Merenda
em Campina Grande, tem o direito de apresentar suas linhas de defesa e fazer as
suas devidas explicações.
“Não dá para fazer nenhum tipo de juízo de valor e
simplesmente já condenar. Está aqui quem sofreu na pele, dos meus adversários”,
disse.
No entanto, Veneziano lamentou a gravidade das denúncias que
apontam para o desvio de mais de R$ 13 milhões de recursos destinados à merenda
escolar de crianças e jovens das escolas e creches mantidas pela Prefeitura de
Campina Grande e disse que todas as denúncias devem ser apuradas
criteriosamente e se houver crime, com apontam os indícios, que os culpados
sejam punidos – Assessoria.
Carlos Magno
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