Preso por atropelar e matar um idoso em um ato do MST em
Valinhos (SP), Leo Luiz Ribeiro, de 60 anos, foi denunciado à Justiça pelo
Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pelo crime de homicídio triplamente
qualificado e também por tentativa de homicídio contra outras 200 pessoas que
participavam da manifestação.
Ribeiro está preso preventivamente desde 19 de julho, um dia
após avançar com a caminhonete sobre um grupo de moradores da ocupação
"Marielle Vive" na Estrada do Jequitibá, e que terminou com a morte
de Luis Ferreira da Costa, de 72 anos. Outras cinco pessoas ficaram feridas,
entre elas um jornalista que gravava o ato.
Na denúncia, o promotor Denis Henrique de Silva, de
Valinhos, defende que, além de matar o idoso e ferir outras pessoas, Ribeiro
"tentou matar cerca de 200 (duzentas) pessoas pertencentes ao Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra que se encontravam na faixa de rolamento da Estrada
do Jequitibá, não se consumando os delitos por circunstâncias alheias à sua
vontade."
"Os cerca de duzentos outros manifestantes que se
encontravam sobre a via não foram atingidos pelo intuito homicida de Leo Luiz,
por motivos alheios à sua vontade, quais sejam, lograram desviar de sua
investida criminosa ou devido a erro na execução dos delitos pelo próprio autor
dos fatos, caracterizando-se a tentativa branca de homicídio", destaca.
Ribeiro fugiu do local após o atropelamento, mas foi preso
em Atibaia (SP) na noite do dia 18 de julho, após ter o carro identificado pelo
vídeo de um ônibus parado na manifestação e que flagrou o atropelamento. Ele
alegou à Polícia Civil que acelerou contra a multidão por medo, depois de ter o
veículo cercado pelos manifestantes 0 G1.
Carlos Magno
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