O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) anunciou a sua
incorporação à luta dos segmentos envolvidos com a construção e financiamento de
moradias, na Paraíba, em favor da cobrança para que o governo do presidente
Jair Bolsonaro cumpra com os cronogramas de repasses de verbas para a Caixa
Econômica Federal, especificamente para o programa Minha Casa, Minha Vida, em
todo o estado.
O não cumprimento dos repasses por parte do Governo Federal
à CEF vem gerando inadimplência do banco com os segmentos envolvidos com o
programa, gerando um impacto extremamente negativo no setor, com seguidos prejuízos
a construtores, corretores imobiliários, correspondentes bancários,
trabalhadores da construção civil, fornecedores de materiais de construção e de
equipamentos, dentre outros.
Porém, segundo Veneziano, o grande prejudicado passa a ser o
cidadão, que vê o sonho de sua moradia ficar mais distante a cada dia. “O não
cumprimento dos acordos feitos pelo próprio governo para a regularidade dos
repasses para a Caixa tem causado um grande prejuízo a todos estes setores,
mas, principalmente, para o cidadão, que passa a conviver com uma dificuldade
em acessar o seu imóvel”, destacou o Senador paraibano.
Ainda de acordo com Veneziano, o governo Jair Bolsonaro iniciou
o ano de 2019 cortando todos os repasses, retomando apenas após o Carnaval.
Porém, inexplicavelmente os repasses foram suspensos mais uma vez, no final do
mês de julho. Desde então, a CEF tem estado inadimplente com todos os setores,
o que vem causando um grande colapso na construção, paralisando obras e gerando
prejuízos.
“Como a esmagadora maioria das vendas de imóveis na Paraíba ocorre
pelo programa Minha Casa, Minha Vida, até pelas facilidades de aquisição e de
financiamento, há uma insatisfação muito grande da construção civil e uma
dificuldade imensa para as famílias que sonham com suas moradias de baixo
custo”, destacou Veneziano. “Há mais de três meses o governo se comprometeu em
fazer as transferências e não fez, não apenas para a habitação, mas também para
a área de Educação e para a Transposição do São Francisco. E, sem dinheiro,
tudo foi paralisado”, complementou o Senador – Assessoria.