O ex-reitor da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), Thompson Mariz, defendeu que o município de Marizópolis seja sede do
Instituto Federal de Educação do Sertão. Ele apresentou a ideia durante
audiência pública realizada na cidade, que discutiu o desenvolvimento integrado
de municípios sertanejos, como forma de gerar emprego e riqueza para aquela
região do Estado.
Thompson Mariz foi um dos responsáveis pela expansão da
UFCG. Sob sua gestão, a Universidade foi descentralizada, com a implantação do
campus na cidade de Pombal Cuité e Sumé. “É preciso interiorizar as riquezas
que estão concentradas em poucas cidades. Só assim, podemos ter um Estado forte
e desenvolvido, reduzindo o desemprego, a pobreza, a violência e uma série de
problemas decorrentes da concentração de esforços em poucas áreas”, afirmou.
Para ele, Marizópolis está apta a sediar o novo Instituto
Federal no Estado. O ex-reitor apontou como um dos pontos positivos, a
localização do município, situado entre as cidades de Sousa e Cajazeiras, além
de fazer limite com Nazarezinho e São João do Rio do Peixe, e da proximidade
com os municípios de Uiraúna, São José da Lagoa Tapada e outros.
Thompson ressaltou ainda que Marizópolis está às margens da
BR-230, possuindo boa capacidade de recursos hídricos – a cidade é banhada pelo
açude São Gonçalo e estrategicamente localizada entre Rios do Peixe e Piranhas
– e outras condições de infraestrutura favoráveis para abrigar um novo centro
educacional na Paraíba.
Audiência – A audiência pública realizada sábado, 10, na
Câmara Municipal de Marizópolis, resultou na criação de um Fórum Permanente de
Desenvolvimento da Região, chamado de “Projeto Intersecção”, envolvendo as
cidades de Marizópolis, Sousa, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe,
Nazarezinho e São José da Lagoa Tapada. A proposta compõe a Carta de
Marizópolis, documento formatado a partir das discussões da audiência.
O encontro reuniu prefeitos, vereadores, deputados estaduais
e pesquisadores e foi idealizado pelo jornalista marizopolense Heron Cid. Ele
defendeu que o Fórum construa iniciativas a partir dos pontos em comum entre os
municípios. “Queremos debater a criação de oportunidades consorciadas, que
possam resultar em desenvolvimento integrado e gerar emprego, renda e riqueza
para a região”, explicou – Assessoria.
Carlos Magno
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