O sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi baleado
e morto por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
O homem, identificado como William, desceu do coletivo e
jogou um casaco para os policiais. Quando ia subir a escada, foi atingido.
Todos os 37 reféns foram liberados sem ferimentos, segundo
informações da Polícia Militar.
Os tiros foram disparados às 9h04 desta terça-feira (20),
cerca de três horas e meia após o início do sequestro.
William se dizia policial, mas era um vigilante.
Houve comemoração no local, e o atirador de elite, que
estava sobre um carro do Corpo de Bombeiros, levantou e fez um sinal de
positivo.
Pessoas que estavam no local comemoram logo após os tiros.
Seis disparos foram ouvidos, mas não há confirmação de quantos atingiram o
homem.
Segundo o porta-voz da Polícia Militar, a arma que bandido
usava era de brinquedo.
Resumo
- O sequestro foi anunciado às 5h26; pouco antes das 6h, o
ônibus foi atravessado na pista sentido Rio da Ponte;
- O criminoso ameaçava incendiar o veículo;
- Seis pessoas foram liberadas, quatro mulheres - uma delas
desmaiada - e dois homens;
- Às 9h04, o atirador desceu do ônibus e foi morto por um
atirador de elite.
"Temos um homem que se identificou como policial
militar. Ele está ameaçando jogar gasolina no ônibus, colocando os passageiros
em perigo. Não sabemos qual o real propósito dele", explicou Sheila Sena,
porta-voz da PRF, ainda no início do caso.
Criminoso parecia
desorientado
O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, afirmou que o
sequestro do veículo pôde ter sido premeditado. Segundo informações dos
policiais militares que estavam no local, no entanto, o homem parecia
desorientado.
O criminoso se identificou como PM, mas a informação ainda
não foi confirmada.
Mulher de refém
relatou drama
A esposa de um dos reféns contou ao vivo no Bom Dia Rio que
o marido lhe avisou do sequestro.
“Sempre roubam carteira e celular, mas esse tipo de coisa
nunca aconteceu”, destacou Eliziane Terra.
“Ele saiu para trabalhar 4h30. Quando foi por volta de 5h26
ele me mandou uma mensagem dizendo que o ônibus estava sendo sequestrado,
‘estamos indo para a ponte’. A princípio eu pensei que era um assalto. Eu
levantei, acordei o meu filho e disse: ‘seu pai está sendo assaltado’”, revelou
– G1.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar
pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo
de universidade do Reino Unido
-
Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista
faz artigo em homenagem a "Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de
Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de
20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
-
Jovem forja a própria morte para saber "quais pessoas se importariam com
sua ausência" e vem a público pedir desculpas