Na manhã desta quinta-feira, 22, três peritos e um agente da
Polícia Federal foram enviados à sede do Ministério da Educação para averiguar
a suposta “sabotagem” ao sistema Presença — utilizado para o pagamento dos
benefícios do Bolsa Família — e aos portais do ProUni e do Fies. No último dia
8, o ministro Abraham Weintraub afirmou que havia enviado à polícia informações
que podem indicar “algo criminoso” – a PF abriu o inquérito quatro dias depois.
Durante a visita ao órgão, os investigadores da PF
conversaram com Daniel Rogério, diretor de Tecnologia e Informação do MEC, que
se comprometeu a apoiar os trabalhos “de forma imparcial”. Depois da conversa,
o agente e os peritos obtiveram materiais, como, segundo o ministério, um HD
com dados.
“Os serviços estão caindo de uma forma que não conseguimos
explicar tecnicamente. Há indícios de sabotagem. Esses indícios nos levaram a
chamar a Polícia Federal para investigar e verificar se esses indícios são
prova ou não de algo criminoso que possa estar acontecendo no MEC. O ministério
não é polícia nem Ministério Público. Não é nosso papel dizer se há ou não
crime acontecendo aqui”, declarou Weintraub quando anunciou a suspeita. Desde
então, os sistemas foram restabelecidos e não sofreram com instabilidades –
Veja.
Carlos Magno
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