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16/09/2019

Seminário Regional da Câmara Federal sobre o Marco do Saneamento será realizado na Assembleia Legislativa da Paraíba


Nas diversas ações do Sindicato do Urbanitarios em defesa da água e do Saneamento Básico, em umas das jornadas em  Brasília para lutar contra os efeitos retrógrados que existem no  Projeto de Lei 3261/2019, que tramita na Câmara dos Deputados, o presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba – Stiupb, Wilton Maia Velez, conseguiu na Comissão Especial que analisa a proposta de atualização do marco legal do saneamento básico, que a Paraíba seja sede de um dos seminários para discutir o tema.

 

Conforme o dirigente sindical, o Seminário está confirmado para acontecer no próximo dia 27, a partir das 9 horas, na Assembleia Legislativa da Paraíba, onde estarão presentes políticos, representantes de entidades de trabalhadores e das empresas ligadas ao setor, bem como organismos que diretamente estão engajados nesse movimento contra a venda de estatais e em defesa do saneamento básico.



 

Senadores, deputados federais e estaduais estão sendo convidados para evento. Estarão presentes ainda representantes da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU); da Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE); Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe); Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento); do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros.

 

Até o dia 08 de outubro, a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao citado Projeto de Lei estará realizando audiências públicas para aprofundar os debates e ouvir propostas. O Stiupb, por seus diretores, participou de várias em Brasília, bem como teve encontros com deputados em busca de apoio para modificar diversos pontos do PL 3261.

 

O Stiupb, juntamente com outras entidades, tem buscado mostrar aos parlamentares que o Governo Bolsonaro não busca a universalização do saneamento, mas tão somente entregar as empresas públicas de saneamento para a iniciativa privada, a exemplo do que foi feito com as companhias de energia elétrica no tempo do Governo FHC.

 

Wilton Maia afirmou que na maioria dos casos de privatização ou municipalização do saneamento, houve aumento de tarifas nas contas de água e muitas cidades regrediram em termos de investimentos em saneamento: “Não precisamos ir muito longe para mostrar um exemplo: aqui mesmo na Paraíba, na cidade de Sousa, a Prefeitura assumiu os serviços da Cagepa e os serviços são precários. Em várias partes do mundo as empresas estão sendo reestatizadas. Entendemos que muito precisa se melhorar nas empresas públicas, mas já avançamos muito, como o caso da nossa Cagepa, que todo ano vem apresentando superávit e é destaque como uma das mais eficientes do País”, destacou o presidente do Stiupb – Assessoria.

 

Carlos Magno

 

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