A Polícia Civil acredita que a família morta baleada com
cerca de 50 tiros, na noite deste domingo (15), em Ponta Grossa, nos Campos
Gerais do Paraná, foi vítima de um acerto de contas.
Robson Ferreira, de 31 anos, Daniele Ferreira, de 27 anos, e
Breno, de seis anos, foram mortos quando chegavam em casa, no bairro Chapada.
Outras duas crianças que estavam no carro, filhas do casal,
foram atingidas por estilhaços e ficaram feridas. Uma mulher, de 26 anos, e uma
outra criança que estavam na calçada também tiveram ferimentos e foram
encaminhadas ao hospital.
De acordo com o delegado-chefe da Polícia Civil de Ponta
Grossa, Nagib Palma, Robson estava envolvido com o tráfico de drogas, tinha
acabado de deixar a prisão e usava tornozeleira eletrônica, cumprindo pena por
roubo.
"Pela forma que foi feito, pelo procedimento desse
crime, e pelo vínculo das pessoas atingidas, queremos crer que é um acerto de
contas. É uma briga do mundo do crime", afirmou Palma.
Segundo o delegado, Robson era o principal alvo do crime.
"Mas claro que nada justifica, quanto mais quando uma
criança vem a óbito", disse Palma.
Ninguém foi preso
A polícia ainda investiga a autoria do crime. Ninguém foi
preso até o momento.
De acordo com a Polícia Civil, um carro foi encontrado
abandonado e queimado. A suspeita é de que o veículo tenha sido usado no crime –
G1.
Carlos Magno
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