O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), indicado ao
cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos, publicou uma foto, na tarde
de 5ª feira (26.set.2019), onde aparece fazendo o gesto de arma com as mãos em
frente à escultura pela paz da ONU, em Nova York. Nesta 6ª feira (27.set), ao
comentar sobre a publicação, defendeu que a escultura fosse trocada por fuzis
dos fundadores dos Estados Unidos.
Na legenda da publicação de 4ª, ele escreveu: “As operações
de paz da ONU acertadamente usam armas. Mas na entrada do prédio da ONU em NY
fica essa escultura desarmamentista. Como todo bom desarmamentista eis a máxima
“armas para mim, desarmamento para os outros”.
A escultura, em que uma arma termina retorcida, foi feita
pelo sueco Carl Fredrik Reuterswärd e inspirada no assassinato de John Lennon,
morto a tiros em 1980.
O post gerou diversas críticas. Por conta da repercussão,
Eduardo voltou a postar a imagem, agora em uma matéria da imprensa, explicando
sua intenção.
“A escultura desarmamentista na entrada da ONU serve para
depreciar o papel fundamental das armas na garantia da segurança, das
liberdades e da paz. Ignoram o uso defensivo das armas de fogo. O assassinato
do John Lennon é o pano de fundo para calar os pró-legítima defesa que ousarem
falar contra – quem poderia ser contra essa escultura, ainda mais em tempos de
politicamente correto? O que aconteceria se John Lennon estivesse armado? Que
tal botar na entrada da ONU os fuzis usados pelos founding fathers que
garatiram – e garantem – a liberdade dos EUA fizeram dela uma terra tão
próspera que séculos depois ainda atrai as pessoas a morarem neste país
multicultural? As mesmas armas que o povo venezuelano clama para poder sair das
garras de 1 narcoditador mas não tem, porque em 2012 uma lei os desarmou, em
que pese sua constituição ter o art. 350. Ou as armas das missões de PAZ da
ONU? Seria uma maneira democrática de respeitar as opiniões divergentes da dos
desarmamentistas. Ao menos que botem na entrada da ONU as mãos do assassino de
John Lennon, pois o revólver não atirou sozinho.” – Poder 360.
Carlos Magno
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