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03/10/2019

Polícia confirma que jovem paraibana que foi assassinada e teve o corpo queimado sofreu abuso sexual e tentou se defender. Suspeito está preso


A jovem paraibana Aline Dantas, de 19 anos, que foi achada morta em um matagal depois de desaparecer, em Alumínio (SP), foi vítima de estupro e tentou se defender do abuso, segundo apontaram os laudos. A vítima desapareceu quando saiu para comprar fraldas no início de setembro. Três dias mais tarde, ela foi encontrada morta, com o corpo queimado, em um matagal.

 

O desempregado Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso em casa, em Alumínio, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, responsável pelo caso. Ele nega o crime. De acordo com a polícia, Vasconcelos tem passagem por tentativa de estupro.



 

Laudos divulgados pela polícia também nesta quarta apontaram que Aline foi estuprada e tentou se defender da agressão sexual.

 

O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, afirmou que Vasconcelos não era conhecido da família da vítima e que o crime não foi premeditado.

 

"Ele estava lá e, por acaso, viu a vítima, teve a oportunidade e cometeu. No dia seguinte, voltou para ocultar o cadáver", descreveu Carriel.

 

Ainda segundo a polícia, Heronildo Martins Vasconcelos já trabalhou como porteiro e tem um casal de filhos – uma jovem de 19 anos e um garoto de 10.

 

Furto de velório

 

Segundo o delegada Luciane Bachir, o suspeito havia furtado um litro de álcool em gel de um velório no mesmo dia que Aline desapareceu.

 

"Heronildo estava em um velório na manhã de um domingo e sumiu do local por volta das 6h. Foi verificado que havia desaparecido um litro de álcool em gel do velório, o que acreditamos que foi usado para queimar o corpo de Aline", afirma.

 

Ainda de acordo com a delegada, o homem tem passagem na polícia por tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio. "O crime foi do mesmo modo do que foi da Aline. A vítima estava andando e foi atacada por ele".

 

Buscas

 

Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem depois do desaparecimento. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.

 

Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.

 

No dia 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline.

 

O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro. Ela foi enterrada no cemitério municipal – G1.

 

Carlos Magno

 

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