A Polícia Civil já identificou a mulher que lançou um gato
para ser atacado e morto por um cachorro da raça pitbull. O fato ocorreu no
último domingo (6), no bairro do Geisel, em João Pessoa e foi registrado por
câmeras de segurança instaladas na casa onde o cão é criado. A suspeita tem
cerca de 30 anos de idade e reside na mesma rua em que o crime foi praticado.
O caso está sendo investigado pela Delegacia do Meio
Ambiente de João Pessoa. Segundo a delegada Clea Pereira, diversas diligências
vêm sendo feitas com objetivo de
localizar a agressora.
“Desde ontem (segunda-feira, dia 6) que nossos agentes estão
realizando diligências para localizar a pessoa que aparece nas imagens jogando
o gato por cima do muro da residência. Já obtivemos informações sobre a
identidade dela e seu endereço. Ela será intimada para comparecer à delegacia e
assinar um termo circunstanciado de ocorrência, em virtude do crime praticado”,
informou a delegada.
A delegada já tomou o depoimento da mulher proprietária do
cão pitbull e de outra testemunha que confirmaram que o gato arremessado em
direção ao cachorro foi atacado e morto pelo cachorro. Além dos testemunhos, a
polícia já está de posse das imagens que mostram como tudo ocorreu.
“A imagem é clara. Mostra perfeitamente a mulher pegando um
volume, que sabemos ser um gatinho, e o lançando por cima do muro de uma casa,
onde havia um pitbull. Depois de lançar
o animal, a mulher segue seu caminho naturalmente, como se nada tivesse acontecido,
demonstrando frieza”, observou Clea Pereira.
A mulher será enquadrada na prática de maus tratos contra
animais, prevista na Lei de Crimes Ambientais. A pena é de três meses a um ano
de detenção, sendo agravada em caso de morte do animal atacado. A legislação
não prevê pena de prisão para esse tipo de delito.
“Em virtude de o crime ter pena inferior a quatro anos, não
há como falarmos em prisão da agressora, mesmo se ela fosse abordada pela
polícia em flagrante delito. No entanto, ela terá que comparecer à delegacia,
assinar o termo circunstanciado e responder a processo judicial”, explicou a
delegada – Secom-PB.
Carlos Magno
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