O pai do principal suspeito de matar e enterrar um idoso de
68 anos em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, entregou o filho à Polícia
Militar. Segundo a PM, ele enviou fotos e informações para ajudar as
autoridades a localizar Wesley Eduardo de Oliveira, de 29 anos, que ainda não
foi encontrado.
O ajudante de pedreiro Moises Ribeiro da Silva foi
encontrado morto e enterrado no quintal da casa onde morava após um roubo, no
dia 13 de novembro. Ainda conforme explica a PM, equipes estão realizando todas
as investigações, em conjunto com a Polícia Civil, para localizar o foragido.
A Polícia Militar também afirmou que o suspeito representa
um perigo para a população, pois já é procurado por outro crime de homicídio,
em que carbonizou o corpo da vítima.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP), em nota, reforçou
que o caso é investigado em inquérito policial instaurado pela Delegacia de
Ilha Comprida. A autoridade responsável pediu a prisão temporária do suspeito,
que foi decretada pela Justiça. A equipe segue em diligências para localizá-lo
e identificar outros possíveis envolvidos no crime.
O pai de Wesley enviou um áudio à família da vítima pedindo
perdão pelas atitudes do filho. “Não é justo uma pessoa trabalhar a vida
inteira e agora, na aposentadoria, que era para ele curtir, alguém tirar a vida
dele para roubá-lo. Eu peço perdão, da minha parte, pelo que meu filho fez, mas
eu quero que a Justiça seja feita. Isso não é justificável. É uma barbaridade”,
disse.
O caso
O ajudante de pedreiro Moises Ribeiro da Silva foi morto e
enterrado no quintal da própria casa pelo suspeito. Segundo a Polícia, após o
crime, o criminoso e seus comparsas ficaram morando na residência dele.
A filha da vítima, moradora de Itapevi, contou que seu pai
morava sozinho e que costumava ligar para ele com frequência. No dia 11 de
novembro, ela teria conversado normalmente com ele, mas a partir do dia
seguinte tentou novos contatos e não foi atendida.
No dia 13, a filha recebeu uma ligação do celular do pai. A
pessoa que atendeu se identificou como Douglas e informou que estava na casa de
Moises para cuidar do imóvel. Segundo Douglas, o ajudante de pedreiro teria ido
viajar.
A filha estranhou a situação e fez contato com seus irmãos,
que imediatamente se deslocaram até a cidade de Ilha Comprida e pediram auxílio
ao tio deles. Quando chegaram no local, encontraram o tio e o homem que se
apresentou como Douglas.
O suspeito acompanhou os filhos do pedreiro até uma unidade
da PM. Lá, eles foram orientados a registrar o desaparecimento do pedreiro em
uma delegacia. Depois disso, o suspeito saiu na bicicleta do idoso, alegando
que iria comprar cigarros, mas não retornou mais ao imóvel e não atendeu mais o
celular.
Na residência, um dos filhos do idoso viu um amontoado de
galhos no quintal e também percebeu que a terra estava fofa. Embaixo, ele
encontrou uma lona e um pó branco, que aparentava ser cal. O filho resolveu
escavar e achou o corpo do pai cheio de ferimentos.
A Polícia Militar e o Instituto de Criminalística estiveram
no local. Segundo os filhos da vítima, a moto, os documentos pessoais, o
celular e a bicicleta do idoso não foram encontrados na residência – G1.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar
pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo
de universidade do Reino Unido
-
Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista
faz artigo em homenagem a "Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de
Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de
20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
-
Jovem forja a própria morte para saber "quais pessoas se importariam com
sua ausência" e vem a público pedir desculpas