O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta 5ª feira
(16.jan.2020) que “vê lá na frente” se houver “algo ilegal” nos negócios de seu
secretário especial da Secom (Secretaria de Comunicação), Fabio Wajngarten. Em
reportagem publicada na última 4ª feira (15.jan), a Folha de S.Paulo mostra que
a empresa FW Comunicação e Marketing, da qual Fabio é sócio majoritário, recebe
dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pelo governo
federal, incluindo a própria secretaria.
Questionado se achava que seu secretário especial deveria
ser afastado do cargo, Bolsonaro falou:
“Cara, eu não vou te responder isso aí. Se for ilegal, a
gente vê lá na frente. Mas, pelo que eu vi até agora, está tudo legal com o
Fabio. Vai continuar, é um excelente profissional. Se fosse 1 porcaria igual
alguns que têm por aí, ninguém estaria criticando ele.”
Essa foi a última resposta dada por Bolsonaro aos
repórteres, numa entrevista que durou 7 minutos e 40 segundos na saída do
Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
O público composto por apoiadores de Bolsonaro, que fica ao
lado da imprensa –separado por uma grade que bate na altura da cintura–, vibrou
com a resposta. O presidente deixou o local aplaudido, com gritos de “muito
bem”, que o felicitaram pela resposta aos jornalistas.
Ao entrar no carro oficial, Bolsonaro seguiu para o Palácio
do Planalto, sede do Poder Executivo, onde começa a manhã com reunião com o
ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) esperada para 9h – Poder 360.
Carlos Magno
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