A âncora do principal telejornal do SBT, o SBT Brasil,
Rachel Sheherazade afirmou por meio do Twitter na madrugada desta quinta-feira
(27) que vem sofrendo ameaças de morte e contra sua família desde que “ousou” criticar
o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em 2018.
Em seu perfil oficial na rede, Rachel se solidarizou com as
colegas de profissão Vera Magalhães, Míriam Leitão, Eliane Cantanhêde e
Patricia Campos Mello que, para a âncora do SBT, têm sido alvos de ataques da
mesma natureza “vil, covarde, decrépita e misógina”.
Rachel também ressaltou, em uma sequência de posts, que
todos os ataques “partem do mesmo escritório virtual do crime, já denunciado na
CPI das Fake News”. Para a jornalista do SBT, tais denúncias foram ignoradas
pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e pelo ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro.
“A violência que minhas colegas sofrem eu sofri e tenho
sofrido também. Campanhas difamatórias, ataques em massa, ameaças de morte,
ameaças contra meus filhos têm sido uma rotina desde que ousei criticar o então
candidato Jair Bolsonaro, ainda no episódio da greve dos caminhoneiros em
2018”, afirmou Rachel.
A jornalista ressaltou que não há como afirmar que o comando
dos ataques a jornalistas seja do presidente, mas disse que “não há como negar
que ele tira proveito do ódio que semeia”.
De acordo com Rachel, esse ódio "põe em xeque a própria
liberdade de imprensa”. “Na luta insana contra a democracia, o primeiro ataque
é contra a verdade. A última vítima do autoritarismo é a liberdade”, concluiu a
jornalista – Istoé.
Carlos Magno
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