O crescimento da economia em 2019 foi mais uma vez
sustentado pelo consumo das famílias, mas o ritmo de recuperação do consumo
desacelerou 1,8%, após avanços de 2% em 2017 e 2,1% em 2018. Foi o resultado
mais fraco desde 2016, diante da baixa confiança e do mercado de trabalho ainda
frágil.
"O crescimento do PIB continua ancorado no consumo das
famílias", enfatizou Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais do
IBGE, destacando que trata-se do componente com maior peso no cálculo do PIB,
representando 65% de toda a atividade econômica.
O consumo das famílias em 2019 foi beneficiado, entre outros
fatores, pela melhora da ocupação no mercado de trabalho, pela redução da taxa
básica de juros e pela liberação de recursos extras do FGTS.
Questionada sobre o motivo pelo qual estes fatores não
permitiram um crescimento maior que no ano anterior, Rebeca ponderou que
"o crescimento do emprego foi muito ancorado na informalidade, que tem
salários menores, e sabemos que o efeito da liberação do FGTS não é direto no
consumo, já que as famílias estavam endividadas".
Segundo a pesquisadora, a contribuição da demanda interna no
resultado do PIB de 20198 foi de 1,7%, sendo 1,2 ponto percentual (p.p). do
consumo das famílias, 0,6 p.p. de investimento e estoque e -0,1% do consumo do
governo. Já a demanda externa contribuiu negativamente com 0,5% - G1.
Carlos Magno
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