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12/03/2020

Estudante de 15 anos diz à polícia que matou amiga de 14 com 35 facadas porque falava mal dela nas redes sociais


Uma estudante de 15 anos foi apreendida como suspeita de matar Emanuelle Souza Batista, de 14 anos, com 35 facadas e incinerar o corpo dela em um parque de Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Segundo o titular da Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), Danilo Fabiano, a adolescente confessou o ato.

 

"A motivação principal é que a vítima falava mal dela nas redes socais. Ela atraiu a menina com a promessa de achar droga escondida na mata", relata o delegado.

O G1 não conseguiu localizar a defesa da adolescente. O delegado explica que a família não constituiu um advogado até a publicação desta reportagem e não divulgou o contato da mãe da estudante, que a acompanhou durante o depoimento.

 

(Correção: o G1 errou ao informar que o crime aconteceu em Jataí. Na verdade, o assassinato ocorreu em Rio Verde. A informação foi corrigida às 16h52 de 11/9.)



 

A família de Emanuelle registrou o desaparecimento dela em 14 de janeiro deste ano. O corpo foi encontrado queimado dois dias depois, no Bairro Veneza.

 

A vítima e a suspeita frequentavam a mesma escola. A apreensão da adolescente ocorreu na terça-feira (10), na residência onde mora com a mãe. Segundo o delegado, a Justiça decretou internação provisória de 45 dias para a adolescente.

 

O delegado explicou que identificou a suspeita com auxílio de câmeras de segurança instaladas nas imediações do parque. As imagens mostram as duas adolescentes em direção a um matagal, onde o corpo foi encontrado.

 

A adolescente contou à polícia ter atraído a colega para a emboscada com a promessa de dividirem uma falsa quantidade de droga enterrada no matagal. Segundo o delegado, as duas adolescentes faziam uso periódico de entorpecentes.

 

Crime

 

Após atrair a colega ao matagal, a autora golpeou a vítima com 35 facadas, segundo o delegado Danilo Fabiano. O laudo pericial no corpo apontou ferimentos nas costas, pescoço, tórax e outros membros.

 

O delegado conta que a adolescente retornou à cena do crime no dia seguinte para queimar o corpo com objetivo de apagar vestígios, como digitais no corpo da vítima. A faca usada no homicídio foi enterrada no quintal da residência da própria suspeita. Já o celular de Emanuelle estava enterrado em um lote baldio próximo à casa da menina apreendida.

 

As indicações dos locais onde o corpo foi queimado e dos enterros dos objetos foi feito pela suspeita no momento da apreensão, conforme explicou Danilo Fabiano – G1.

 

Carlos Magno

 

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