Estudos apontam que os smartphones acumulam fungos,
bactérias e vírus. E a preocupação sobre como fazer para limpar os celulares
tem crescido com a pandemia de coronavírus.
Para o médico infectologista Caio Rosenthal, o celular pode,
sim, ser um meio de transmissão do novo coronavírus, já que usamos os aparelhos
com frequência e depois que tocamos em objetos como corrimãos, maçanetas.
"O aparelho pode ser um meio eficiente de transmissão,
principalmente se emprestado a outras pessoas".
Ao tossir, falar ou espirrar, por exemplo, o vírus se espalha
por meio das gotículas, que são um "transporte", e permitem ao vírus
ficar em superfícies como maçanetas, apoios de transporte público, botões de
elevadores, teclas de computador, celulares, entre outros.
A melhor maneira de se prevenir do novo coronavírus é usar
água e sabão, ou limpar as mãos com álcool. Apesar disso, não é recomendável
passar esses produtos diretamente nos celulares, por serem objetos eletrônicos.
O problema é que as telas sensíveis ao toque (touchscreen)
dos aparelhos não são simplesmente vidro: elas contam com algumas tecnologias
protetoras, como uma película oleofóbica, que permite manter o aparelho livre
do óleo que nossas mãos geram normalmente.
Isso inclui ainda tablets e computadores com telas sensíveis
ao toque. Esses equipamentos passam por processos químicos para garantir
resistência e funcionamento do touchscreen.
Por causa disso, o uso de alguns produtos químicos, como
cloro, água sanitária ou álcool líquido com alta concentração, podem danificar
a tela do smartphone. Existem lenços específicos, que podem ser usados para
limpeza dos celulares, mas eles não têm características capazes de destruir
vírus e outros microorganismos.
Recentemente, Apple e Samsung divulgaram novas recomendações
do que usar e o que não usar na hora de limpar smartphones. Veja as
recomendações das empresas.
O que é ideal:
- Desligue o aparelho. É também necessário retirar a capa e
desconectar cabos e acessórios.
- Use álcool isopropílico com concentração 70%: ele é
conhecido por quem trabalha com manutenção de eletrônicos porque sua composição
tem pouca água, o que impede a oxidação das peças. Normalmente, o produto é
vendido com uma concentração maior, de 98%.
A Samsung afirma que álcool etílico nessa mesma concentração
também pode ser usado. Não é recomendável jogar o produto direto sobre o
aparelho ou submergir o smartphone. O ideal é colocar o produto em um pano
apropriado, como descrito abaixo.
De acordo com infectologistas, ambos os tipos de álcool são
eficientes para matar a grande maioria dos vírus, inclusive o coronavírus.
- Use somente panos macios, que não soltem fiapos: evite
toalhas, lenços abrasivos, papel-toalha e itens parecidos. A Samsung recomenda
usar um pano de microfibra, como os usados para limpar câmeras fotográficas.
- Limpe a capinha: as capas de proteção são notórias por
acumular sujeira. Se elas forem feitas de plástico, silicone, ou algum material
semelhante, é possível usar água e sabão e deixar secar. Outros materiais, como
couro, devem ser limpos com produtos apropriados.
O que NÃO fazer:
- Não coloque nem borrife o aparelho com líquidos: mesmo o
álcool, que evapora rapidamente, pode danificar partes sensíveis do aparelho,
como as entradas de energia, de fone de ouvido ou os alto-falantes.
- Não limpe o dispositivo enquanto ele estiver conectado à
energia elétrica: essa é mais uma recomendação da Apple. Umidade e energia
elétrica não combinam e é bom evitar riscos – Bem Estar.
Carlos Magno
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