O ex-lateral-direito Cafu, com passagens de sucesso por São
Paulo, Palmeiras, Roma, Milan e seleção brasileira, teve R$ 3 milhões e bens
bloqueados por suposto envolvimento em uma pirâmide financeira.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo portal
"UOL".
A decisão foi tomada pelo juiz Aureliano Albuquerque Amorim,
da 4ª Vara Cível de Goiânia, após ação do Ibedec-GO (Instituto Brasileiro de
Estudo e Defesa das Relações de Consumo), que inclusive já processou Ronaldinho
Gaúcho no passado.
Segundo o processo, Cafu é embaixador da empresa Arbcrypto,
que oferecia aos seus membros um rendimento de 2,5% por dia em bitcoins. O
ganho financeiro, porém, deixou de ser repassado aos clientes, que entraram com
a ação.
"Eles já estavam dando como investimentos perdidos, até
porque os sócios da empresa já saíram do país. Entramos com a ação na tentativa
de reaver os direitos dos investidores porque o caso se assemelha com todos os
esquemas de pirâmide conhecidos", disse ao "UOL" o advogado
Fernando Barbosa, representante de 25 clientes envolvidos no caso.
Cafu é citado nominalmente no processo, ao lado dos
empresários Alexandre Cesario Kwok e Eneas Tomaz. O juiz de Goiás, ao receber a
denúncia, decidiu pelo bloqueio de bens móveis e imóveis dos réus, assim como
de até R$ 3 milhões nas contas bancárias do ex-jogador e dos demais envolvidos –
ESPN.
Carlos Magno
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